Cheiro de atum em voo provoca indignação e viraliza nas redes sociais

Uma situação inusitada em um voo para Tampa, na Flórida, tornou-se viral nas redes sociais. O passageiro Zavier Torrence compartilhou no TikTok sua frustração ao lidar com o forte cheiro de atum que se espalhou pela cabine durante a viagem.

No vídeo, Zavier aparece tapando o nariz e criticando a escolha de alimentos no avião. “Acredito fortemente que pessoas que comem em voos deveriam ficar presas por 10 dias”, escreveu ele. Na legenda, ironizou: “Por que estamos comendo atum derretido em um voo?”

Embora não tenha identificado o responsável pelo inusitado “banquete”, Zavier expressou o desejo de que a pessoa tivesse optado por algo menos impactante. O vídeo gerou uma grande discussão online, com internautas divididos entre apoiar a indignação do viajante ou defender o direito de comer durante os voos, desde que com bom senso.

“Peixe de qualquer tipo em um avião é diabólico”, opinou um internauta. Outra pessoa questionou: “Você espera que ninguém coma durante um voo de 10 horas?” Já um terceiro comentou: “Eu adoro atum, mas nunca o comeria em um avião ou qualquer veículo fechado.”

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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