Ansiedade alimentar está relacionada a uma prática cultural

Identificar esses tipos de fome poderá ajudar o paciente a procurar tratamento

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil ficou em primeiro lugar no mundo, com o maior percentual de pessoas diagnosticadas com algum tipo de ansiedade. Em entrevista ao vivo no estúdio do D.E, a psicóloga Taís Gaudart explicou o que é a ansiedade alimentar. Caracterizando que existe três tipos de fome: a emocional que está relacionada a necessidade de comer para se sentir feliz em casos que a pessoa sofreu alguma decepção, por exemplo. A comportamental, trata-se de comer de acordo com horários estabelecidos, muitas vezes a pessoa deixa de comer uma refeição porque não está na ‘hora’. E a física, caracterizada pela fome biológica, ou seja, quando o estomago está vazio e o corpo precisa de energia.

Identificar esses tipos de fome poderá ajudar o paciente a procurar tratamento, Taís explica que o principal é a terapia “você só vai conseguir alcançar os seus objetivos olhando para você mesmo e se cuidando”, afirma. Outra questão abordada ao longo da entrevista foi o estresse que a correria, cobranças e a vida cotidiana provoca na pessoa. Mesmo indicando a terapia, a psicóloga ressalta que atividade física também é um fator muito importante para combater todos esses males.

Ao decorrer da entrevista Taís ainda ressalta que essa ansiedade alimentar está relacionada a uma prática cultural, já que na maioria das vezes quando estamos em datas festivas comemoramos em uma reunião com os amigos e/ou família em algum restaurante, ou em casa preparando uma comida diferente do dia a dia.

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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