A Câmara Municipal de Manaus adiou a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2025. O orçamento proposto é de R$ 10,5 bilhões, representando um acréscimo de R$ 1,5 bilhão em comparação com o ano de 2024, e será destinado às ações da Prefeitura de Manaus. A decisão ocorreu nesta segunda-feira (9) e a matéria não foi incluída na pauta de ordem do dia, conforme programado anteriormente, mesmo após passar pela Comissão de Constituição e Justiça e receber emendas parlamentares que solicitam a redistribuição dos valores. Dentre os parlamentares envolvidos no processo está o vereador Lissandro Breval.
A proposta da LOA para o ano de 2025 será submetida a análise até sexta-feira (13), data na qual se encerram as atividades parlamentares no plenário da Câmara Municipal de Manaus. Segundo o texto do projeto, os desafios econômicos e os impactos da estiagem na capital justificam o aumento do valor a ser repassado para a prefeitura. A maior fatia do orçamento será direcionada para áreas como saúde, educação e segurança, demonstrando a preocupação com setores essenciais para a comunidade.
Durante o processo de discussão, o vereador Lissandro Breval destacou a importância das audiências para apresentação das informações relacionadas ao orçamento municipal. Uma previsão de R$ 352 milhões foi destinada para a amortização da dívida da cidade, além do aumento previsto na folha de pagamento para o próximo ano. Com a intenção de garantir uma distribuição justa e eficaz dos recursos, as emendas parlamentares exercem papel fundamental nesse processo de revisão do orçamento.
Diante da complexidade das demandas apresentadas e do contexto econômico desafiador, a expectativa é de que a proposta seja aprovada após análise criteriosa por parte dos parlamentares até o fim da semana. O presidente da Câmara Municipal de Manaus, vereador Caio André, afirmou que será dedicado tempo exclusivo para a avaliação das matérias orçamentárias na quinta e sexta-feira. A atenção e cautela na análise refletem o compromisso da Câmara em assegurar a destinação adequada dos recursos públicos em benefício da população.