Suspeito de envolvimento na morte do delator do PCC é detido em Praia Grande, revela DE São Paulo

Segundo informações divulgadas pela DE (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) da Polícia Civil de São Paulo, o segundo suspeito de envolvimento na execução do delator do PCC Vinícius Gritzbach foi detido nesta segunda-feira (9). Mateus Mota, acusado de emprestar os dois carros utilizados na fuga dos criminosos, foi encontrado em um apartamento em Praia Grande, no litoral paulista.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou por meio de suas redes sociais que os policiais do DEIC prenderam Matheus Augusto de Castro Mota. O mandado de prisão temporária foi expedido após um trabalho de inteligência da força-tarefa encarregada da investigação do assassinato de Vinícius Gritzbach. Matheus foi localizado em Praia Grande e encaminhado para o DHPP.

Na madrugada de sábado (7), Matheus Soares Brito também foi preso pela polícia. Ele é considerado o principal alvo das investigações, supostamente auxiliando o olheiro Kauê do Amaral Coelho a deixar São Paulo após a morte de Gritzbach. Kauê, apontado como responsável por informar os atiradores sobre a chegada do empresário no aeroporto, foi o primeiro suspeito identificado pela força-tarefa.

Além disso, outros dois homens foram presos em flagrante na sexta-feira (6) por porte ilegal de munições de uso restrito. Marcos Henrique Soares Brito, irmão de Matheus, e Allan Pereira Soares, tio de Matheus e Marcos, foram detidos. No entanto, na audiência de custódia realizada no sábado (7), a Justiça considerou as prisões ilegais e as relaxou, a pedido do Ministério Público.

A família dos presos neste caso de delator do PCC alegou que as munições foram “plantadas” pela polícia para incriminá-los. O Tribunal de Justiça julgou as prisões ilegais, e Allan Soares e Marcos Henrique Soares tiveram suas prisões em flagrante relaxadas. A dinâmica do atentado ainda está sendo investigada pela DE, que segue apurando os fatos relacionados ao caso.

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Eleição do presidente da Câmara SP 2025: Milton Leite busca apoio para candidato do União Brasil em disputa acirrada

Perto de se aposentar, Milton Leite deseja eleger seu afilhado da escola de samba para a presidência da Câmara Municipal de SP em 2025. Silvão Leite, atual presidente da agremiação ‘Estrela do 3° Milênio’, localizada em Grajaú, assumirá seu primeiro mandato como vereador em janeiro. A indicação de Milton Leite tem recebido críticas tanto da oposição como da base do prefeito, que acreditam que seria mais adequado ter alguém com mais experiência no comando do Legislativo.

Milton Leite, atual presidente da Câmara pelo partido União Brasil, busca nos bastidores a eleição de seu afilhado político Silvão Leite como novo presidente do Poder Legislativo de São Paulo. A eleição ocorrerá juntamente com a posse dos 55 novos vereadores, marcada para 1° de janeiro de 2025. Os vereadores comentam que Silvão Leite, eleito pelo União Brasil, foi escolhido por Leite para concorrer ao cargo de presidente, mesmo sem experiência política anterior.

Apesar de negar publicamente que tenha feito a escolha, Milton Leite ressalta que o União Brasil ainda não definiu um nome e está trabalhando para chegar a um consenso interno. Com o sobrenome Azevedo, Silvão Leite foi eleito com aproximadamente 64 mil votos e terá seu primeiro mandato na Câmara Municipal. Mesmo sem fazer parte da família Leite, Silvão adotou o sobrenome para angariar votos na região em que atua, o extremo Sul de SP.

A presença discreta de Silvão Leite nas sessões e comissões da Câmara tem chamado a atenção dos parlamentares, que veem com desconfiança sua inexperiência política. A possibilidade de ele assumir um cargo tão importante gera questionamentos sobre a qualidade da gestão. Alguns parlamentares argumentam que alguém com mais experiência seria melhor qualificado para liderar a casa, especialmente diante do cenário político atual.

As críticas à indicação de Silvão Leite como futuro presidente da Câmara têm sido recorrentes dentro da própria base de apoio ao prefeito. A inexperiência do vereador levanta questões sobre sua capacidade de liderança em uma legislatura marcada por confrontos e debates públicos. A indicação do novo presidente é vista como um desafio para conciliar interesses e manter a estabilidade na gestão.

Apesar dos questionamentos, o PT tem um acordo público com o União Brasil para apoiar a indicação do partido para a presidência. O PT pretende manter a 1ª secretaria da Mesa Diretora, enquanto o União Brasil busca eleger seu candidato, seja Silvão Leite ou Ricardo Teixeira. Os bastidores indicam uma disputa interna entre os grupos de Milton Leite e Ricardo Teixeira para garantir a indicação.

Em meio às negociações e acordos políticos, Milton Leite reafirma que a indicação para a presidência será de um representante do União Brasil. No entanto, a disputa interna entre os vereadores do partido indica um cenário de incerteza quanto ao candidato final. A busca por consenso e a manutenção da estabilidade política na Câmara são os principais desafios para os próximos meses. A definição do novo presidente da Câmara Municipal de São Paulo promete ser um processo complexo e estratégico para garantir a eficácia da gestão legislativa.

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