Casa de Vidro é uma das denúncias de obras paradas, em Goiânia

Além da casa de vidro, há diversas obras paralisadas

Devido a paralisação da obra, o vereador e delegado, Eduardo Prado (PV), denunciou o caso, na tribuna e alega que a prefeitura pode ter que devolver 200 milhões de reais para a UNIÃO. Isso se deve ao fato do Prefeito iris Rezende (PMDB), ter assinado uma obra de retomada e não ter dado continuidade.

Segundo o Vereador, que investiga as obras públicas paradas em Goiânia, Allysson Lima (PRB), Presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) está encontrando diversas dificuldades nesses casos no sentido de conseguir oficios, relatórios de gastos, contrato de capa a capa, medições, que são itens essenciais para a CEI fiscalizar obras públicas paradas.

Além da casa de vidro, há diversas obras paralisadas na capital, “acredito que tenha pelo menos 80 obras paradas hoje. Entre as principais estão: 13 CEMEIS que estão 100% parados, 7 postos de saúde, incluindo UPAS, a maternidade Oeste, Corredor T7, Marginal Cascavel e Marginal Bota Fogo” afirma Lima.

CEI investiga verba paga pelo Shopping Passeio das Águas

Foi pago pelo Shopping Passeio das Águas à Agência Municipal de meio Ambiente (AMMA) , um valor de 2 milhões de reais de compensação ambiental. Mas apenas parte do recurso foi aplicado na implantação de um parque ecológico na região noroeste da capital. Não houve nenhum contrato, nem relatório de gastos envolvendo a criação desse parque.

O vereador Alysson, lembrou que a prefeitura e o shopping assinaram um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público de Goiás e que essa verba tem necessariamente que ser empregada na região Noroeste. 

 

 

 

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp