Baixa adesão e piada do prefeito: Prainha no Pinheiros com beach tennis decepciona e viraliza

Alvo de piada do prefeito do Rio, ‘prainha’ com quadra de beach tennis às margens do Pinheiros tem baixa adesão, lixo e pernilongos

Segundo a Sabesp, responsável pelo espaço, em 6 dias de atração, 1.350 pessoas estiveram na ‘prainha’. Mais de 20 milhões de pessoas acessaram o vídeo que viralizou nas redes sociais como piada.

Residente de memes nas redes sociais, a “Prainha de Paulista” criada pela Sabesp às margens do Rio Pinheiros, na Zona Oeste de São Paulo, terminou no domingo (8) de forma melancólica durante a Virada Sustentável da Prefeitura de São Paulo.

Apesar do burburinho criado nas redes sociais depois de o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ter feito piada com o local, a prainha montada no fim da ciclovia do Rio Pinheiros, com acesso pelo Parque Cândido Portinari, teve pouca participação do público, segundo os próprios funcionários do local. O espaço contava com areia, cadeiras de praia e até quadra de beach tennis.

O de esteve duas vezes no espaço, nas tardes de sexta-feira (8) e de sábado (6), mas não encontrou nenhum usuário curtindo as atrações do espaço. Os DJs convidados tocavam para os funcionários que, sob sol e chuva, continuaram no local à espera do público.

Alguns funcionários contratados para o evento disseram que apenas no dia da inauguração e nos dias de visitação de escolas houve mais adesão do público. “Pouca gente apareceu de fato. Apenas algumas escolas e algumas pessoas que vinham andar de bike na ciclovia com os filhos e paravam para conhecer”, afirmou a monitora, que não quis se identificar.

Entre os dias 3 e 8 de dezembro, a prainha recebeu uma série de eventos e debates sobre sustentabilidade. O objetivo, segundo a Sabesp, era ter um “espaço inovador que simboliza transformação, convivência e reflexão sobre o papel de cada cidadão na preservação do meio ambiente”, às margens do “revitalizado Rio Pinheiros”.

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Disputa na Câmara de São Paulo: Bancada Evangélica x Emendas do PSOL. Polêmica envolvendo LGBT, quilombolas e umbanda gera críticas e denúncias.

A disputa na Câmara Municipal de São Paulo está acalorada. Recentemente, a Bancada Evangélica ameaçou não votar o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) da cidade devido a termos identitários presentes nas emendas das vereadoras Luana Alves e Elaine do Quilombo Periférico, ambas do PSOL. Os vereadores destacaram palavras como “LGBT”, “ONG pró-aborto” e “umbanda”, o que gerou discordância e recusa por parte dos parlamentares evangélicos. A situação chamou atenção da sociedade e do Ministério Público.

As emendas propostas pelas vereadoras visavam destinar parte dos recursos para projetos voltados à comunidade LGBT, como formação audiovisual, acolhimento e capacitação para famílias, além de trabalhos educacionais e culturais em africanidades. No entanto, os termos utilizados foram substituídos por palavras genéricas pelo relator do projeto. A vereadora Luana Alves entrou com representação no Ministério Público denunciando racismo, homotransfobia e associação criminosa.

O vereador Fernando Holiday, do PL, foi enfático ao justificar a recusa das emendas, destacando a importância de barrar propostas que considerou preconceituosas e extremistas. Segundo seus argumentos, mais de 10 emendas foram vetadas por serem consideradas inaceitáveis. A postura dos vereadores evangélicos gerou críticas por parte da vereadora Luana Alves, que classificou a atitude como uma “baixaria” e ressaltou a importância da independência política no processo de aprovação das emendas.

É válido ressaltar que as emendas são direitos dos vereadores e representam uma cota parlamentar para projetos de interesse público, culturais e esportivos. No entanto, a interferência na destinação dos recursos tem gerado polêmica e contestações. Projetos destinados à população LGBT e antirracistas foram alvo de questionamento, o que levantou o debate sobre a liberdade de destinar recursos para causas importantes e socialmente relevantes.

Diante desse cenário, é fundamental analisar o embate entre os vereadores da Bancada Evangélica e as vereadoras do PSOL, destacando a importância do diálogo e do respeito às diversidades. O episódio coloca em evidência a necessidade de garantir a imparcialidade e a democracia no processo legislativo municipal, assegurando que todas as vozes sejam ouvidas e respeitadas. O desfecho desse impasse terá reflexos significativos no cenário político da cidade de São Paulo e no fortalecimento da representatividade das minorias.

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