O juiz Sérgio Moro declarou na quinta-feira (9) a extinção da punibilidade da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva no processo em que ela era ré, junto com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mais sete pessoas, no âmbito da Operação Lava Jato.
Dona Marisa faleceu em fevereiro deste ano depois de ter sofrido um acidente vascular cerebral hemorrágico.
A denúncia, feita pelo Ministério Público Federal (MPF), relaciona supostas vantagens indevidas recebidas pelo ex-presidente Lula do Grupo Odebrecht a partir de corrupção em contratos da Petrobras.
De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, a Odebrecht pagou propina por meio da compra do terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula e do apartamento vizinho ao do ex-presidente em São Bernardo, no ABC Paulista.
Com a decisão de Moro, na prática, foi decretada a impossibilidade de punir a ex-primeira-dama em virtude da morte. Marisa Letícia respondia pelo crime de lavagem de dinheiro.
Os advogados da dona Marisa haviam pedido a absolvição sumária da ex-primeira-dama nesta ação penal e também no processo referente ao tríplex no Guarujá, no litoral de São Paulo. Neste processo sobre o apartamento, o juiz Sérgio Moro já havia declarou a extinção da punibilidade.
*Fonte: G1