Programas de Aceleração e Incubação no Pará: Inovação na Biodiversidade da Amazônia

A iniciativa oferece apoio a empreendimentos do Pará com foco na biodiversidade da Amazônia

Programas do Governo Federal busca empreendedores que utilizam de forma
sustentável os recursos da floresta nas atividades produtivas nas regiões do
Baixo Amazonas e Médio Xingu, no Pará.

1 de 1 Árco-íris na floresta da bacia do Xingu — Foto: Carolina Dantas/DE

Árco-íris na floresta da bacia do Xingu — Foto: Carolina Dantas/DE

Editais de Programas de Aceleração e de Incubação da Modalidade Inovação Projeto
Floresta+ Amazônia são lançados, a partir das 20h, desta terça-feira (10/12),
durante live pela internet. A iniciativa oferece apoio a empreendedores que
utilizam de forma sustentável os recursos da floresta nas atividades produtivas
nas regiões do Baixo Amazonas e Médio Xingu, no Pará.

O projeto é da Secretaria Nacional de Bioeconomia do Ministério do Meio Ambiente
e Mudança do Clima (MMA), com objetivo de apoiar desenvolvimento de soluções e
empreendimentos que contribuam para a criação e consolidação do mercado de
serviços ambientais.

Serão apresentados os editais dos programas, a forma de inscrição, as categorias
de empreendimentos e atividades contempladas, os critérios de seleção e todo
suporte que será oferecido aos selecionados par a estruturação e expansão de
negócios.

A oportunidade é para que empreendimentos desenvolvam projetos e ideias,
conectando inovação e sociobiodiversidade na Amazônia paraense.

O evento contará com a participação das equipes do MMA, do Projeto Floresta+
Amazônia e da Semente Negócios – empresa parceira executora das iniciativas.

O Programa de Aceleração é voltado para o Território do Baixo Amazonas e
oferecerá suporte especializado para startups, micro e pequenas empresas da área
da bioeconomia que já definiram modelo de negócio mas que buscam expansão no
mercado.

Já o Programa de Incubação está direcionado para os empreendimentos comunitários
e startups do território do Médio Xingu, no Pará, que possuem potencial de
crescimento, ainda nos estágios iniciais, e que desejam consolidaras bases do
negócio e formalização das soluções inovadoras.

A proposta dos dois programas é fortalecer e apoiar soluções inovadoras para a
criação e consolidação de serviços ambientais no mercado.

E, ainda, promover a conservação, recuperação e o uso sustentável dos recursos
naturais, além de gerar renda para os provedores de serviços ambientais, que
serão participantes a serem beneficiados pelas iniciativas.

A ideia é que esses programas conectem soluções inovadoras em territórios
específicos, criem um ambiente de negócios sustentáveis e concentrados ao mesmo
tempo em que contribuem para a conservação da floresta.

Os resultados das iniciativas serão monitorados pelas equipes do MMA e Floresta+
Amazônia. A expectativa é de que novos programas sejam lançados em outros
territórios da Amazônia.

SOBRE O PROJETO FLORESTA+ AMAZÔNIA

É uma iniciativa do Governo brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente
e Mudança do Clima (MMA), em parceria com o Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD) e com apoio do Fundo Verde para o Clima (GCF).

Até 2028, o projeto vai investir US$ 96 milhões, o equivalente a quase R$ 540
milhões, em pagamento por serviços ambientais, apoio a projetos locais,
fortalecimento da sociobiodiversidade e estruturação de ações ambientais em
municípios prioritários.

O Floresta+ Amazônia está organizado no Componente 1, dividido em cinco
modalidades:

* Conservação,
* Recuperação,
* Comunidades,
* Inovação
* e Instituições.

Já o Componente 2 busca fortalecer a “Estratégia Nacional de Redução das
Emissões provenientes do Desmatamento e da Degradação florestal, conservação dos
estoques de carbono florestal, manejo sustentável de florestas e aumento de
estoques de carbono florestal” (ENREDD+).

SERVIÇO Live de lançamento dos Programas de Incubação e de Aceleração Data: Terça-feira I 10 de Dezembro de 2024 Horário: 20h às 21h Local: Canal do Youtube do Projeto Floresta+ Amazônia

* Programa de Incubação (Região do Médio Xingu – PA) – ideal para
empreendimentos comunitários quem queiram estruturar e desenvolver seu
negócio.
* Programa de Aceleração (Região do Baixo Amazonas – PA) – feito para startups
e empresas que buscam expansão no mercado.

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Entidades do Pará unem esforços para proteção do Rio Tocantins após queda da ponte entre TO e MA: medidas de prevenção em destaque

Entidades do Pará debatem medidas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após queda de ponte entre TO e MA

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Buscas de vítimas após queda da ponte entre o TO e o MA — Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião nesta terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá (PA), para alinhar medidas conjuntas de prevenção e mitigação dos efeitos do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados de Tocantins e Maranhão.

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.

A menina paraense que viajava com os avós está entre vítimas do desabamento da ponte entre TO e MA. O casal do Pará encontrado morto após desabamento da ponte viajava no caminhão junto com a neta de 11 anos.

Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).

Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.

ALERTA PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Ainda na segunda-feira (23), a prefeitura de Marabá, na região sudeste do Pará, emitiu um comunicado para que as comunidades que vivem às margens do Rio Tocantins não se aproximem da água nem façam uso dela, após a confirmação de que um caminhão carregado de ácido sulfúrico está entre os oito veículos que caíram no desabamento da ponte.

O alerta pede para que os moradores de Marabá evitem contato com a água do Rio Tocantins, por onde a ponte passava, a fim de prevenir possíveis contaminações, como queimaduras, intoxicações e outros problemas relacionados ao elemento químico considerado altamente perigoso.

O comunicado afirma que equipes do Corpo de bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão avaliando e monitorando a situação e pede para que a população aguarde novas orientações.

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