Decisão sobre retomada de Angra 3 é adiada pelo CNPE: entenda os detalhes

Governo adia decisão sobre retomada das obras da usina nuclear Angra 3

Conclusão de Angra 3 estava na pauta da reunião do Conselho Nacional de Política
Energética, que deveria decidir sobre a autorização para implantar a usina e o
preço da energia comercializada.

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) adiou nesta terça-feira (10) a
decisão sobre a retomada das obras da usina nuclear de Angra 3, no Rio de
Janeiro.

A conclusão de Angra 3 estava na pauta da reunião do CNPE, que deveria decidir
sobre a autorização para implantar a usina e o preço da energia comercializada.

Os custos de conclusão de Angra 3 serão pagos no valor de venda da energia ao
mercado regulado. Ou seja, estarão embutidos na conta de luz do consumidor
residencial e rural, além de comércios e empresas menores.

Em 2019, a Eletronuclear contratou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico
e Social (BNDES) para estruturar um modelo de financiamento para a conclusão das obras.

O BNDES estuda o modelo de contratação de serviços de engenharia para a
conclusão das obras e de financiamento no mercado – a ser remunerado pela tarifa
de energia. Esses estudos foram deliberados pelo CNPE nesta terça-feira (10).

Justiça suspende embargo das obras da usina nuclear Angra 3

Em abril, o governo ainda não tinha uma posição formada sobre Angra 3. Na
ocasião, Silveira falou com jornalistas que aguardava estudos do BNDES e que, a
partir desses estudos, iriam tomar uma decisão.

Na ocasião, o ministro confirmou que a tarifa de Angra 3 está em torno de R$ 675
a R$ 700 por megawatt-hora (MWh).

Depois, o ministro passou a se posicionar de forma favorável ao empreendimento,
fazendo uma “defesa intransigente” da usina.

Angra 3 divide opiniões. Um estudo preliminar da Empresa de Pesquisa Energética
(EPE), divulgado pelo Tribunal de Contas da União (TCU), apontou
custos de R$ 43 bilhões para os consumidores com a conclusão da usina.

O setor contestou os dados do TCU, reforçando que o estudo era preliminar e não
refletia os custos reais da usina, objeto de estudo pelo BNDES.

A usina também estava na pauta de negociações entre governo e Eletrobras, dentro
de um ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). O governo busca
retomar o poder de voto na companhia privatizada em 2022.

– Esta reportagem está em atualização.

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Roubo de cabos paralisa linha de trem: 9 estações fechadas por tempo indeterminado

Homens armados invadem a linha do trem para roubar cabos; 9 estações são fechadas

Devido ao roubo, os trens do ramal não estão funcionando entre as estações Central do Brasil e Mercadão de Madureira.

Agentes da Supervia trabalhavam no reparo da rede na manhã desta terça-feira (17) — Foto: Reprodução

Pelo menos 10 homens armados invadiram a linha do trem nas proximidades da Pavuna, na Zona Norte do Rio, e roubaram cerca de 600 metros de cabos. O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (17). Por conta disso, 9 estações do Ramal Belford Roxo estão fechadas por tempo indeterminado.

De acordo com a Supervia, por volta da 0h30, técnicos da empresa verificaram uma instabilidade da energia entre as estações de Triagem e Belford Roo. Após isso, constatou-se o roubo.

De acordo com testemunhas, os criminosos estavam fortemente armados.

O Globocop flagrou técnicos da concessionária fazendo o reparo na manhã desta terça.

Devido ao roubo, os trens do ramal não estão funcionando entre as estações Central do Brasil e Mercadão de Madureira. O intervalo entre essas paradas é de 60 minutos.

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