Vereador eleito em Campo Formoso é preso em operação da PF por desvio milionário de verbas públicas: saiba mais

O vereador eleito de Campo Formoso (BA) Francisco Manoel do Nascimento Neto, conhecido como Francisquinho Nascimento (União Brasil), protagonizou um momento inusitado nesta terça-feira ao ser alvo de mandado de prisão preventiva em operação deflagrada pela Polícia Federal (PF). Francisquinho é primo do deputado federal Elmar Nascimento (União-BA) e é um dos investigados no âmbito da Operação Overclean, deflagrada pela PF, Ministério Público Federal (MPF), Receita Federal e Controladoria-Geral da União (CGU). O foco da ação é desarticular organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, durante o período investigado, o grupo teria movimentado cerca de R$ 1,4 bilhão, incluindo R$ 825 milhões em contratos firmados com órgãos públicos apenas em 2024. Ao todo, estão sendo cumpridos 17 mandados de prisão preventiva, 43 mandados de busca e apreensão, além de ordens de sequestro de bens, nos estados da Bahia, Tocantins, São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Entre os presos, está Francisquinho. Ele arremessou a sacola com dinheiro pela janela antes de ser preso, mas os agentes conseguiram recuperá-la. Ele foi eleito ao cargo de vereador nas eleições deste ano. Antes disso, ele chegou a ser secretário-executivo da prefeitura de Campo Formoso.

A prisão de Francisquinho Nascimento ocorreu no contexto da operação que visa desmantelar uma organização criminosa suspeita de atuar em diversos crimes, incluindo desvios milionários de recursos públicos. A atitude de jogar dinheiro pela janela chamou a atenção e gerou repercussão nas redes sociais. A PF intensificou a cooperação com outros órgãos de combate ao crime organizado para realizar as prisões e busca de provas contra os envolvidos.

A imagem colorida de Francisquinho Nascimento, vereador eleito em Campo Formoso (BA), ilustra a gravidade do momento em que ele foi alvo da ação da PF. As investigações continuam em andamento para apurar todas as ramificações do esquema de corrupção em que o vereador e outros suspeitos estariam envolvidos. A população aguarda por justiça e transparência nas investigações para que casos como esse não se repitam no futuro próximo. A PF está atenta às movimentações financeiras ilegais e segue trabalhando para coibir práticas criminosas em todo o país.

Este caso específico evidencia a importância de se combater a corrupção e garantir a probidade administrativa em todos os níveis de governo. A ação da PF contra a organização criminosa envolvida em desvios milionários de recursos públicos reforça o compromisso com a ética e a legalidade. A sociedade brasileira espera que os responsáveis sejam devidamente punidos e que medidas eficazes sejam tomadas para prevenir novos casos de corrupção. É fundamental que as instituições estejam unidas no combate à impunidade e na defesa do interesse público, promovendo a transparência e a integridade na gestão dos recursos públicos.

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Polícia Federal age rápido para afastar agente corrupto ligado a funkeiros do PCC

A Polícia Federal agiu rápido para afastar um agente preso por receber propinas de funkeiros ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O investigador Rodrigo Barros de Camargo, conhecido como “Rato”, foi flagrado recebendo valores que podiam chegar a até R$ 100 mil das estrelas da Love Funk, como os MCs Paiva, Brisola e GHdo 7. A prática ilegal envolvia a liberação de rifas nas redes sociais, servindo como meio de lavagem de dinheiro para a organização criminosa.

As investigações apontam que o policial era uma peça-chave na rede criminosa, atuando para evitar ou interromper investigações sobre as rifas ilegais realizadas pelos artistas da Love Funk. Essa estrutura organizada contava com divisão de tarefas, uso de empresas para movimentação de recursos e articulações entre empresários, artistas e agentes públicos. Os crimes envolvem corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.

A atuação de “Rato” ocorria no 6º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo. Conversas de WhatsApp entre os acusados revelam como o esquema funcionava, com pagamentos à polícia sendo negociados para proteger os envolvidos nas práticas ilegais. O empresário Vitor Hugo dos Santos e os artistas discutem os valores, com destaque para um diálogo entre MC Brisola e Victor Hugo sobre repasses de R$ 20 mil aos policiais.

A complexidade do esquema envolvia ocultação de patrimônio dos artistas e empresários, com a compra de bens de luxo, fazendas, adegas e barras de ouro. A PF conseguiu apreender joias e dinheiro em poder dos acusados, comprovando a prática criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou os envolvidos por sonegação de impostos, revelando a extensão das atividades ilegais que visavam evitar a fiscalização e lavar dinheiro para o PCC.

A gravidade do caso levou à prisão do agente corrupto e à tomada de medidas para coibir futuras práticas semelhantes. A população deve estar atenta e denunciar atividades suspeitas que envolvam a corrupção de agentes públicos, garantindo assim a integridade e o correto funcionamento das instituições de segurança. A colaboração da sociedade é essencial para combater a impunidade e garantir que a lei seja cumprida.

É importante ressaltar a importância da transparência e da ética no trato com recursos públicos e no combate à corrupção em todas as esferas da sociedade. A Polícia Federal segue atenta a essas práticas ilegais, agindo de forma eficaz para investigar, identificar e punir os responsáveis. A operação que resultou no afastamento do agente corrupto demonstra a dedicação das autoridades em garantir a segurança e a tranquilidade da população, combatendo ativamente atividades criminosas que visam minar a ordem e a justiça.

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