Polícia conclui que advogada Alessandra Dellatorre, encontrada sem vida após 2 anos em São Leopoldo, estava sozinha

Polícia conclui que não houve crime e que advogada encontrada sem vida 2 anos após desaparecer em São Leopoldo estava sozinha

Alessandra Dellatorre foi vista pela última vez em 16 de julho de 2022 após sair para caminhar. Ossada foi encontrada em junho de 2024, em área de mata.

1 de 4 Advogada Alessandra Dellatorre, desaparecida em São Leopoldo — Foto: Arquivo pessoal

Advogada Alessandra Dellatorre, desaparecida em São Leopoldo — Foto: Arquivo pessoal

A Polícia Civil concluiu que não houve crime e que a advogada Alessandra Dellatorre, que desapareceu em julho de 2022 e teve os restos mortais encontrados em junho deste ano, estava sozinha. A mulher, então com 29 anos, foi vista pela última vez após sair para caminhar em São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. O inquérito será remetido ao Judiciário nesta terça-feira (10).

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De acordo com o delegado Rafael Pereira, diretor da Divisão de Homicídios da Região Metropolitana, a ossada de Alessandra não tinha marcas de violência e as roupas dela não apresentavam vestígios de sangue. A investigação chegou às constatações através de análises técnicas realizadas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP).

“Tudo isso vai ao encontro dos depoimentos, relatórios de investigação realizados e demais elementos colhidos”, explica o delegado.

Outra conclusão é de que a advogada não sofreu violência sexual. Conforme a Polícia Civil, as roupas utilizadas por Alessandra “estavam intactas no quadril”, e a perícia não encontrou vestígios de sêmen nas vestimentas.

2 de 4 Publicação assinada pelos pais de Alessandra Dellatorre, advogada que desapareceu em São Leopoldo — Foto: Reprodução/Instagram

Publicação assinada pelos pais de Alessandra Dellatorre, advogada que desapareceu em São Leopoldo — Foto: Reprodução/Instagram

INCERTEZA SOBRE CAUSA DA MORTE

A causa exata da morte de Alessandra não foi apontada. O tempo decorrido entre o desaparecimento da advogada e a localização da ossada dificultou os trabalhos das autoridades.

Um laudo realizado pelo IGP analisou o conteúdo contido em uma garrafa plástica descartada por Alessandra após sair para caminhar. O documento identificou uma mistura compatível com um medicamento para tratar transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e uma bebida energética com cafeína.

“Pode ser suicídio ou mal súbito, pois havia resquícios de medicamento controlado na garrafinha encontrada”, explica o delegado.

O sepultamento de Alessandra ocorreu um dia após a localização da ossada. A despedida foi realizada no Crematório e Cemitério Ecumênico Cristo Rei, em São Leopoldo.

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Descubra a Ilha do Campeche, o Caribe catarinense com acesso controlado e tesouros arqueológicos

Conheça a Ilha do Campeche, ‘o Caribe catarinense’, que passou a ter acesso controlado por ingresso

Local tem areia branca, águas cristalinas e é tombado como patrimônio arqueológico e paisagístico nacional. Segundo a prefeitura de Florianópolis, novas diretrizes buscam “preservar o meio ambiente e garantir a segurança dos visitantes”.

1 de 3 Ilha do Campeche, em Florianópolis — Foto: Lucas Amorelli/ NSC

Ilha do Campeche, em Florianópolis é uma ilha que se destaca por sua areia branca e águas cristalinas em tons turquesa, que a credenciam como o “Caribe catarinense”. Além disso, é um patrimônio arqueológico de valor histórico inestimável, sendo um dos principais destinos turísticos de Santa Catarina.

Localizada em frente à Praia do Campeche, ela tem aproximadamente 1,6 km de comprimento e 500 metros de largura. Por determinação judicial, apenas 800 pessoas podem visitar o espaço por dia na ilha.

Tombado em 2000 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), a Ilha do Campeche possui a maior concentração de oficinas líticas e gravuras rupestres do litoral brasileiro, conforme o município.

➡️ A Ilha do Campeche é um verdadeiro paraíso, com sua praia de águas caribenhas e areia branca, trilhas terrestres e subaquáticas, sítios com inscrições rupestres e oficinas líticas, além de um monolito com cerca de 9 metros de altura.

2 de 3 Ilha do Campeche, em Florianópolis — Foto: Lucas Amorelli/ NSC

Outro ponto que faz a Ilha do Campeche tão especial são suas águas cristalinas. Segundo o geógrafo Aracídio de Freitas Barbosa Neto, a coloração da água é resultado de poucos rios nas proximidades e das correntes marítimas que banham a região.

Agora, para entrar na Ilha do Campeche, é necessário apresentar um bilhete individual, que deve ser solicitado previamente no site da prefeitura. O ingresso é gratuito, porém os custos ficam apenas para o transporte realizado por embarcações.

De acordo com a prefeitura, as novas diretrizes para transporte e desembarque de visitantes durante a temporada de verão buscam “preservar o meio ambiente, garantir a segurança dos visitantes e o cumprimento das cotas diárias de visitação, conforme determinação judicial.”

3 de 3 Ilha do Campeche, em Florianópolis — Foto: Leonardo Sousa/PMF

A Ilha do Campeche é reconhecida como o Caribe catarinense, sendo um destino imperdível para quem procura belezas naturais e patrimônio histórico em um só lugar. Se você deseja aproveitar esse paraíso, não deixe de garantir seu ingresso e deslumbrar-se com tudo o que a Ilha tem a oferecer.

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