Bombeiros suspendem buscas por homem desaparecido ao tentar atravessar rio no Paraná

Bombeiros suspendem buscas por homem que desapareceu há mais de duas semanas ao tentar atravessar rio nadando no Paraná

Luciano de Goes tem 45 anos e sumiu no dia 24 de novembro. Corpo de Bombeiros afirma que percorreu 60 km no rio e não encontrou nenhum indício do homem.

Bombeiros do Paraná estão fazendo buscas pelo homem no rio — Foto: Corpo de Bombeiros. O Terceiro Grupo de Bombeiros, através do Tenente-Coronel Rafael Lorenzetto, anunciou a suspensão das buscas por Luciano de Goes. O homem de 45 anos desapareceu mais de quinze dias após tentar cruzar o Rio Tibagi nadando e acabou se afogando. Segundo ele, a equipe percorreu cerca de 60 km do rio, mas sem qualquer sinal de Luciano.

Luciano de Goes desapareceu na tarde de um domingo, no dia 24 de novembro, em um ponto que separa as cidades de Ponta Grossa e Teixeira Soares, nos Campos Gerais do Paraná. Familiares relataram à corporação que ele estava em um momento de lazer no local e afundou na região central do leito do rio, onde a correnteza é mais intensa.

O Corpo de Bombeiros começou as buscas imediatamente e se estenderam até o dia 7 de dezembro, quando chuvas fortes atrapalharam o trabalho. Foi necessário criar uma força-tarefa para auxiliar nos procedimentos e, apesar de todos os esforços, não houve sucesso nas operações de busca.

A suspensão se deu em razão da velocidade do rio, impactada pelas chuvas intensas na região. O retorno das buscas será definido após a melhoria das condições climáticas. O caso foi considerado atípico, uma vez que, geralmente, afogados no Rio Tibagi são encontrados mais rapidamente.

A solicitação de investigação à Polícia Civil indica a gravidade da situação e a necessidade de esclarecimento. O G1 tentou contato com a Polícia Civil para mais informações. A suspensão temporária das buscas por Luciano de Goes continua enquanto a situação não se normaliza. Mais detalhes podem ser encontrados na cobertura especial da região no portal G1 Campos Gerais e Sul.

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Aumento da fome pós-enchentes no RS: Banco de Alimentos como esperança

O aumento de famílias em situação de pobreza no RS após as enchentes surpreendeu a todos, elevando a insegurança alimentar para 18,7% dos lares gaúchos. Uma realidade que emergiu após a tragédia foi a fome, que não era conhecida por muitos antes do desastre. Neste cenário desolador, as doações do Banco de Alimentos tornaram-se essenciais para ajudar as famílias em situação de vulnerabilidade alimentar, oferecendo um raio de esperança em meio ao caos.

O impacto das enchentes continua a prejudicar a população gaúcha, mostrando que os estragos não se limitam aos entulhos e paredes danificadas. A pobreza no estado cresceu 15,4% desde maio, de acordo com dados do governo. A situação das famílias no CadÚnico revela um cenário alarmante, com um aumento significativo no número de famílias em situação de baixa renda, agravando ainda mais a insegurança alimentar nos lares do RS.

A falta de comida está diretamente relacionada à pobreza, tornando a aquisição de alimentos ainda mais desafiadora para aqueles que possuem menos recursos financeiros. A solidariedade tem sido a principal aliada neste momento difícil, com exemplos como o de Erondina Ribeiro Fragoso, uma passadeira aposentada que se vê obrigada a dividir sua casa, agora debaixo d’água, com sua filha, netos e bisnetos.

A história de Clair Mack Germann ilustra bem os desafios enfrentados pelas famílias após as enchentes, que levaram não apenas seus pertences, mas também sua fonte de renda, no caso, seu ateliê de costura. Mesmo diante das adversidades, a solidariedade e as doações de alimentos têm sido fundamentais para que essas famílias consigam reconstruir suas vidas aos poucos.

A prioridade agora é garantir que essas famílias tenham o que comer, mesmo diante das condições precárias em que se encontram. Para muitos, como André Cabeleira da Silva, a comida na mesa depende exclusivamente de doações, já que a enchente impactou diretamente em sua fonte de renda. Doações de alimentos simples fazem toda a diferença para essas famílias, que enfrentam a difícil realidade de não ter comida suficiente para alimentar seus filhos.

A solidariedade e a generosidade daqueles que se dispõem a ajudar são fundamentais para garantir que as famílias atingidas pelas enchentes no RS tenham o mínimo necessário para sobreviver. Em um momento tão desafiador, como o Natal, a solidariedade se torna ainda mais essencial, levando esperança e conforto para aqueles que mais precisam. A gratidão daqueles que recebem essas doações reflete a importância desse gesto de caridade e empatia em tempos difíceis.

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