Após a polêmica em torno do incidente, a família vítima de violência policial decidiu registrar um boletim de ocorrência no Maranhão. O caso ocorreu no último fim de semana, na cidade de Cândido Mendes, localizada no interior do estado. Segundo relatos da família, os agentes envolvidos na ação não possuíam um mandado judicial para adentrar na propriedade, o que levanta questionamentos sobre a conduta das autoridades. A Polícia Militar está investigando o caso para esclarecer os fatos.
A família que foi alvo de abuso de autoridade e violência policial em Cândido Mendes, município situado a 197 km de São Luís, registrou formalmente um boletim de ocorrência nesta terça-feira (10). O incidente ocorrido no último fim de semana gerou indignação e provocou a reação dos envolvidos, que se sentiram lesados pela atuação dos policiais militares e guardas municipais no local.
Após a repercussão do caso, a família decidiu tornar público o ocorrido, alegando que não houve embasamento legal para a intervenção policial na propriedade. De acordo com o relato da filha da vítima de agressão, a confusão teve início com a prisão do marido de uma parente, acusado de violência doméstica. A situação escalou quando um dos filhos da idosa agredida confrontou os policiais presentes na cena.
A testemunha descreveu a sequência dos acontecimentos, revelando que a violência teve início durante a prisão do homem acusado de violência doméstica. Após ter sido atingido, um dos filhos da idosa agredida foi detido pelos policiais, que invadiram a residência acompanhados por guardas municipais. Em meio à confusão, um dos agentes tentou tomar o celular de uma das filhas da vítima, aumentando a tensão do incidente.
A Prefeitura de Cândido Mendes se pronunciou sobre o ocorrido, lamentando os acontecimentos e ressaltando que os guardas municipais envolvidos não fazem parte do quadro municipal. Informou ainda que as forças de segurança estavam dando suporte ao Hospital Municipal naquele momento e que será investigado o uso indevido de uniformes por parte dos envolvidos. Por sua vez, a Secretaria Estadual de Segurança declarou que não compactua com atos de violência praticados por agentes e está apurando o caso por meio de um procedimento administrativo. A busca pela verdade e justiça norteia as investigações em curso.