Prefeitura de Mirador disponibiliza barco para passagem em ponte submersa no Paraná

Nível de rio sobe, e população usa barco para passar por cima de ponte no Paraná

A Prefeitura de Mirador, no noroeste do estado, disponibilizou o barco para que
as pessoas conseguissem sair ou entrar na cidade, devido ao aumento do nível do Rio Ivaí que bloqueou o acesso a Mirador. Com as chuvas contínuas no Paraná, o nível do rio aumentou e a ponte que dá acesso à cidade de Mirador ficou parte submersa pela água. Nesta terça-feira (10), quem precisou entrar ou sair do município foi orientado a usar um barco e passar por cima da estrutura.

O barco foi disponibilizado pela Prefeitura de Mirador. A ponte está localizada na PR-559, sobre o Ribeirão Paranavaí, e conecta a cidade a Paraíso do Norte. Motoristas que chegaram no trecho estacionaram os veículos na rodovia ou optaram por rotas alternativas, como pela PR-180, sentido Amaporã. O trânsito também foi desviado para estradas rurais.

Outros veículos tiveram a passagem impedida devido ao aumento do nível do Rio Ivaí que bloqueou o acesso a Mirador. A situação causou transtornos na região, com a necessidade de utilizar um barco para garantir a mobilidade da população. Em casos de eventos climáticos extremos, como o registrado no Paraná, é importante que as autoridades estejam preparadas para auxiliar a população afetada e garantir a segurança de todos.

A Prefeitura de Mirador, ao disponibilizar o barco para passagem sobre a ponte submersa, demonstra a prontidão em agir diante de situações de emergência. Com o nível do Rio Ivaí ainda alto, é fundamental que medidas preventivas e de apoio continuem sendo tomadas para minimizar os impactos da enchente na região. A população local, por sua vez, precisa estar atenta às informações e orientações das autoridades para garantir sua segurança e bem-estar durante eventos climáticos adversos.

As imagens do Rio Ivaí elevado e da ponte parcialmente submersa refletem a força da natureza e a importância da preparação e prevenção diante de eventos climáticos extremos. A cooperação entre população e autoridades municipais é essencial para enfrentar desafios como o bloqueio de acessos causado pelas enchentes. Manter a calma, seguir as orientações das autoridades locais e buscar rotas alternativas são atitudes que contribuem para minimizar os impactos e facilitar a mobilidade dos moradores de Mirador e regiões afetadas no Paraná.

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Tragédia em Torres: Bolo suspeito causa mortes e intoxicação na Família

Bolo que teria causado envenenamento ou intoxicação — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Três pessoas perderam a vida após ingerirem um bolo servido em Torres. No entanto, de acordo com as informações da Polícia Civil, a mulher responsável pela preparação da sobremesa foi a única pessoa presente na casa a consumir duas fatias do bolo. Mesmo após a ingestão das fatias, a mulher apresentou sintomas de intoxicação alimentar, sendo hospitalizada em um centro médico localizado na cidade de Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

Além da mulher, uma criança de 10 anos também segue internada, mas ambos apresentaram melhoras em seu estado de saúde. As autoridades realizaram uma perícia minuciosa no bolo consumido durante o evento, com o objetivo de elucidar as causas desse incidente que resultou em tragédia. A Polícia Civil investiga as hipóteses de envenenamento ou intoxicação alimentar como possíveis responsáveis pela situação.

As vítimas fatais foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, com 43 anos, filha de Neuza. O falecimento das três mulheres ocorreu em um curto intervalo de tempo, com diagnósticos diferentes. As duas primeiras vítimas tiveram parada cardiorrespiratória, enquanto a terceira morte foi atribuída a um “choque pós intoxicação alimentar”.

A investigação da Polícia Civil revelou que sete membros da mesma família estavam reunidos em uma casa em Torres durante um café da tarde, e apenas uma pessoa não teria ingerido o bolo. A mulher responsável pela preparação da sobremesa, que foi hospitalizada, levou o alimento de Arroio do Sal para Torres. Os corpos das vítimas foram encaminhados para necropsia no Instituto-Geral de Perícias (IGP), e os alimentos consumidos pela família passaram por perícia.

O delegado Marcos Vinícius Velho destacou que a residência apresentava produtos vencidos, como uma maionese que estava fora da validade há um ano, além de um frasco com líquido branco em vez de cápsulas, o qual será submetido à análise pericial. Curiosamente, o ex-marido da mulher que fez o bolo faleceu em setembro por intoxicação alimentar, situação que não foi investigada na época. Diante desse cenário, a polícia instaurou um inquérito e solicitou a exumação do corpo do ex-marido da suspeita.

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