Redução de pena: filho que torturou e matou mãe tem condenação reduzida pelo TJ-SP

TJ-SP alivia em quase 10 anos de pena condenação DE filho que usou furadeira
para torturar e assassinar a própria mãe.

Pena caiu de 31 anos, 1 mês e 10 dias para 21 anos, 9 meses e 10 dias de
reclusão, em regime inicial fechado, após recurso DE apelação interposto pela
defesa do réu.

Filho torturou e assassinou a própria mãe, em Pirapozinho (SP), em 2022
– Foto: Bruna Bachega/TV Fronteira

Em julgamento DE segunda instância, o Tribunal DE Justiça do Estado DE São Paulo
(TJ-SP) reduziu em quase 10 anos a pena inicial DE prisão que havia sido
aplicada a um homem, DE 37 anos, acusado DE usar uma faca e uma furadeira para
torturar e assassinar a própria mãe, DE 71 anos, em Pirapozinho (SP).

Na primeira instância, o julgamento do Tribunal do Júri resultou em uma
condenação do réu a 31 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão, em regime inicial
fechado, conforme a sentença da juíza da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Pirapozinho, Renata Esser DE Souza, em abril deste ano.

A defesa do réu apelou e a 16ª Câmara DE Direito Criminal do TJ-SP DEu
provimento parcial ao recurso para reduzir a pena a 21 anos, 9 meses e 10 dias
de reclusão, também em regime inicial fechado, conforme decisão unânime dos
desembargadores Guilherme DE Souza Nucci, que foi o relator presidente, Renata
William Rached Catelli e Leme Garcia.

O crime ocorreu em 19 de dezembro de 2022, quando o filho desferiu um total de 35 golpes com uma faca e uma furadeira no
corpo da própria mãe, DE 71 anos, na casa onde moravam, em Pirapozinho.

Segundo o acórdão do TJ-SP, “o crime foi praticado mediante tortura, pois, com
relação ao ferimento único no pulmão, a hemorragia se estendeu por várias horas
até ocasionar o óbito, sem contar que os vários ferimentos recebidos pela vítima
contribuíram para abalar a sua resistência física e causar sofrimento. Ademais,
há apontamento no laudo necroscópico no sentido de ter sido altamente provável
que a vítima tenha agonizado por várias horas até o momento da sua morte”.

“O crime foi também praticado mediante traição, pois o réu era filho da vítima e
se valeu da quebra da confiança nEle depositada e do fato de residirem juntos
para praticar o crime e feri-la com maior facilidade”, salientou o acórdão.

“No tocante ao recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima,
restou demonstrado pela dinâmica dos fatos que o réu começou a agredir a vítima
no período noturno, de madrugada, em um momento em que ela possivelmente já
estava dormindo e em um horário em que os vizinhos certamente não escutariam
nenhum pedido de socorro”, prosseguiu.

“Ademais, o réu, que contava com 35 anos, possuía superioridade em força, pois a
vítima tinha 71 anos de idade e não possuía disposição física para repelir as
agressões, tanto que sofreu diversas lesões de defesa no antebraço e nas mãos, o
que demonstra que apenas ergueu os braços e mãos no intuito de se proteger das
agressões praticadas pelo filho”, complementou.

Além disso, o TJ-SP reconheceu que “o crime ainda foi praticado contra a mulher
por razões da condição de sexo feminino, tendo em vista que o réu era filho da
vítima e com ela residia, configurando, desta maneira, a hipótese de violência
doméstica e familiar”.

Os desembargadores decidiram reduzir a pena-base, que serve de parâmetro inicial
para a definição final da condenação, levando-se em consideração as
circunstâncias agravantes e atenuantes do crime, de 20 anos, tempo que havia
sido estabelecido na sentença da primeira instância, para 14 anos de reclusão.

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Defesa Civil emite 1º alerta sonoro de SP para enchentes em Campinas: medida inédita assusta moradores

Defesa Civil dispara pela 1ª vez no estado de SP alerta sonoro para enchentes em celulares de Campinas e som assusta moradores

Medida inédita é uma nova estratégia do órgão que começou a ser implementada para evitar que as pessoas sejam surpreendidas por fortes temporais.

Defesa Civil envia em Campinas 1º alerta sonoro de São Paulo para avisar sobre enchentes

DE envia em Campinas 1º alerta sonoro de São Paulo para avisar sobre enchentes
A DE enviou, na noite desta quarta-feira (25) em Campinas (SP), o primeiro alerta sonoro do estado de São Paulo para avisar sobre risco de enchentes e alagamentos. A medida inédita é uma nova estratégia do órgão que começou a ser implementada para evitar que as pessoas sejam surpreendidas por fortes temporais.

O texto veiculado nos celulares dos moradores da metrópole foi: Possibilidade de chuva forte em Campinas com risco ALTO de enxurradas e inundações. Mantenha-se em local seguro.

A mensagem veio acompanhada de um alerta sonoro muito alto, que toca mesmo quando os celulares estão no silencioso. Assista no vídeo acima.

De acordo com a Defesa Civil, a estratégia já tinha sido usada em Minas Gerais e no Espírito Santo.

ASSUSTOU MORADORES
A mensagem com o alerta sonoro muito alto enviado às 22h18 assustou muito os moradores de Campinas e repercutiu nas redes sociais e grupos de condomínio.

No Instagram e no X, os moradores começaram a postar mensagens perguntando se outras pessoas tinham ouvido o mesmo barulho.

Em grupos de condomínios espalhados pela cidade, o único assunto na noite desta quarta foi o alerta da Defesa Civil. Veja algumas das reações:
“Eu estava dormindo. Achei que era o alarme de incêndio”
“O meu celular também apitou! Assustei”
“Meu celular começou a apitar super alto”
“Morri de susto”

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