Imagens chocantes mostram empresário sendo executado dentro de Hilux em Mato Grosso

Vídeo mostra momento em que empresário é executado dentro de Hilux

Imagens mostram caminhonete estacionada e os suspeitos se aproximando em um
Kwid, efetuando os disparos na sequência. Caso ocorreu no MT

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que os suspeitos executam o
empresário Sidnei Ferreira dos Santos, de 44 anos, na última segunda-feira (9/12), em Rondonópolis (a 216 km de Cuiabá).

De acordo com as imagens, é possível ver o que o veículo estava estacionado
quando os suspeitos chegaram em um Renault Kwid e efetuaram os disparos.

Conforme o vídeo, o Kwid se aproxima da Toyota Hilux em que Sidnei estava e dois
suspeitos saem do veículo, usando capacetes de motocicleta. Em seguida, partem
em direção para o lado do motorista e disparam contra a vítima, que foi a óbito.

Recentemente, um vídeo chocante surgiu nas redes sociais mostrando a execução de um empresário dentro de sua Hilux. As imagens revelam a brutalidade do crime, que aconteceu em Rondonópolis, no estado de Mato Grosso. Os suspeitos se aproximam da caminhonete em um Renault Kwid e efetuam diversos disparos, resultando na morte do empresário Sidnei Ferreira dos Santos.

A filmagem captada pelas câmeras de segurança mostra claramente o momento em que os criminosos agem, demonstrando sua frieza e violência. O Renault Kwid chega ao lado da Hilux estacionada e os suspeitos, utilizando capacetes para esconder suas identidades, disparam sem piedade contra a vítima. A cena é perturbadora e revela a crueldade presente nesse ato criminoso.

Após os disparos, os suspeitos fogem rapidamente do local, deixando para trás um cenário de horror. A polícia local está investigando o caso e tentando identificar os responsáveis por essa execução brutal. A comunidade está chocada com a violência do crime e espera por justiça para que casos como esse não se repitam. A segurança nas ruas é uma questão urgente que precisa ser abordada e resolvida para garantir a proteção de todos os cidadãos.

O site RD News divulgou a reportagem completa sobre esse trágico incidente, trazendo mais detalhes e informações sobre o ocorrido. O parceiro do DE está acompanhando de perto o desenrolar desse caso e mantendo o público informado sobre as investigações em andamento. A violência contra empresários e cidadãos de bem é um problema grave que precisa ser enfrentado com urgência pelas autoridades competentes. A sociedade deve se unir para combater a criminalidade e garantir a segurança de todos os cidadãos.

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Desembargadores vendem sentenças e lavam dinheiro em casas de luxo: STF determina bloqueio milionário e sequestro de imóveis

Venda de sentença: desembargadores lavaram dinheiro com casas de luxo

O STF determinou o bloqueio de R$ 1,8 milhão dos investigados e o sequestro dos
imóveis adquiridos por um magistrado

A Polícia Federal
deflagrou, nesta sexta-feira (20/12), a 2ª Fase da Operação Sisamnes, com o
objetivo de investigar o crime de lavagem de dinheiro decorrente do esquema de
venda de decisões judiciais revelado após a 1ª fase, ocorrida em 26 de novembro.

Segundo as investigações, foram detectadas sucessivas operações imobiliárias
suspeitas envolvendo mansões e promovidas pelos investigados, com aparente
propósito de dissimular a origem ilícita do dinheiro.

Por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF),
são cumpridos mandados de busca e
apreensão, afastamento das funções públicas de servidores do Poder Judiciário,
proibição de contato e saída do país, recolhimento de passaportes, além do
bloqueio de R$ 1,8 milhão dos investigados e o sequestro dos imóveis adquiridos
por um magistrado.

O nome da operação faz referência a um episódio da mitologia persa, durante o
reinado de Cambises II da Pérsia, que narra a história do juiz Sisamnes. Ele
teria aceitado um suborno para proferir uma sentença injusta.

Em novembro deste ano, a corporação deflagrou a Operação Sisamnes,
com o objetivo de investigar o esquema de corrupção, organização criminosa e
violação de sigilo funcional envolvendo integrantes do Judiciário mato-grossense
e outros agentes públicos.

As investigações estão centradas em dois desembargadores do Tribunal de Justiça
(TJMT): Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho. Ambos são suspeitos de
vender decisões judiciais e vazar informações sigilosas, incluindo detalhes de
operações policiais.

De acordo com a Polícia Federal, o esquema envolvia advogados, lobistas,
empresários e assessores que atuavam como intermediários entre os magistrados e
os interesses privados.

Além de pedidos de prisão e buscas e apreensões em Mato Grosso, Pernambuco e no
Distrito Federal, a operação também cumpre medidas cautelares, como o
afastamento de funções públicas de servidores envolvidos, bem como a
indisponibilidade de bens e valores dos investigados.

Fraudes

O desembargador João Ferreira Filho também tornou-se alvo de uma notícia-crime
enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A acusação, protocolada pelo
locutor de rodeio Juan Carlos Brandespin Rolon, envolve a omissão do magistrado
em um esquema de fraudes no processo de espoliação de terras, avaliadas em R$
300 milhões.

A denúncia aponta que um advogado teria fraudado documentos de cessão de
direitos, com a validação de decisões judiciais pelo desembargador João Ferreira
Filho, mesmo após a descoberta da falsificação.

Os documentos apresentados por Rolon alegam que o magistrado ignorou provas
claras de falsificação e proferiu decisões que validaram fraudes no processo. A
situação resultou no confisco de terras e na emissão de notas fiscais falsas,
causando grandes prejuízos ao sistema fiscal.

Presentes

A Corregedoria Nacional de Justiça também determinou a quebra dos sigilos
bancário e fiscal dos magistrados Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira
Filho e outros envolvidos, além de iniciar processos disciplinares contra eles.

As investigações apontam que ambos tinham uma relação estreita com o falecido
advogado Roberto Zampieri, que atuava como lobista no TJMT, sugerindo que os
desembargadores teriam recebido “presentes de elevado valor” em troca de
decisões favoráveis.

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