Luigi Mangione, de 26 anos, suspeito de ser o assassino do CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, foi preso no estado americano da Pensilvânia na segunda-feira, 9 de dezembro. Durante a prisão, a polícia encontrou uma ‘arma fantasma’ supostamente fabricada com uma impressora 3D.
As ‘armas fantasmas’ são armas compradas como estruturas e receptores incompletos, que são os dois componentes principais de uma arma de fogo. Esses kits podem ser montados com peças adicionais que podem ser adquiridas separadamente. Esse tipo de armamento, seja produzido em casa ou adquirido online como um kit, tem crescido na última década, em parte devido à ausência de números de série, o que dificulta o rastreamento pelas autoridades.
O crime ocorreu no dia 4 de dezembro, em frente a um hotel de luxo em Nova York. Brian Thompson, de 50 anos, foi morto após ser baleado várias vezes. O atirador conseguiu fugir, dando início a uma grande operação de buscas por parte da polícia.
Mangione foi detido em uma unidade do McDonald’s em Altoona, Pensilvânia, a mais de 350 km de Nova York. Além da arma, os policiais encontraram documentos de identidade falsos com ele. Um dos documentos falsos foi usado pelo atirador para fazer check-in em um hostel de Nova York antes do crime.
A polícia informou que as roupas que estavam com Mangione, incluindo uma máscara facial, são semelhantes às usadas pelo atirador. A prisão ocorreu após uma testemunha fornecer descrições que coincidiam com as do homem procurado. A polícia também encontrou um documento de três páginas com textos sugerindo que Mangione tinha ‘má vontade em relação às empresas americanas’. Esse documento revelava a motivação e a mentalidade do suspeito.
O prefeito de Nova York, Eric Adams, afirmou que será necessário desenvolver políticas a nível federal para reduzir o acesso a armas fantasmas. Joseph Kenny, chefe dos detetives de Nova York, afirmou que a arma parece ser uma arma fantasma, possivelmente produzida em uma impressora 3D e capaz de disparar uma bala de 9 mm.