Senado aprova indicação de Lula para o Banco Central

O Senado aprovou nesta terça-feira as três indicações de Lula para o Banco Central. Os três indicados irão assumir seus cargos em 1º de janeiro. Após passarem por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos da Casa, receberam a aprovação do plenário. Com isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu a efetivação dos seus escolhidos para a diretoria do BC.

Durante a sabatina os indicados apresentaram suas propostas e planos para a instituição. A aprovação no Senado representa a confiança da Casa nos nomes escolhidos por Lula. Os novos diretores terão importante papel na condução da política econômica do país. A data da posse foi definida para o início do próximo ano, quando poderão começar a implementar suas estratégias e contribuir para o desenvolvimento econômico nacional.

A decisão do Senado foi celebrada pelo presidente Lula, que enalteceu a competência e comprometimento dos indicados. Com a aprovação, a expectativa é de que o Banco Central siga desempenhando sua função com excelência. Os desafios econômicos do Brasil exigem uma equipe qualificada e capaz de tomar as melhores decisões. Os novos diretores terão a responsabilidade de liderar a instituição em um período crucial para a economia do país.

A votação no Senado foi acompanhada de perto pelo mercado financeiro, que aguardava a confirmação dos indicados. A estabilidade econômica depende, em grande parte, da atuação do Banco Central e de sua diretoria. Com as nomeações aprovadas, o governo reforça seu compromisso com a manutenção do equilíbrio e crescimento econômico. Os desafios serão muitos, mas a confiança nas escolhas de Lula demonstra a crença no potencial dos novos diretores.

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IPCA: Inflação no Brasil fecha 2024 em 4,71%

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15), que serve como prévia da inflação oficial, fechou o ano de 2024 com uma taxa de 4,71%. Este valor é semelhante ao registrado em 2023, que foi de 4,72%, e permanece acima do teto da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é 4,50%, conforme informado pelo IBGE.

O grupo alimentação e bebidas foi o principal responsável pela inflação neste ano, com uma alta acumulada de preços de 8% no período. Dentre os produtos com maiores aumentos, destacam-se óleos e gorduras (20,42%), carnes (19,48%), frutas (14,18%), bebidas (13,11%), leites e derivados (11,10%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (10,04%). Esses aumentos refletem a pressão sobre o orçamento familiar, especialmente em relação a itens essenciais.

Além do grupo alimentação e bebidas, outros setores também apresentaram variações significativas. Os grupos de despesa saúde e cuidados pessoais e educação registraram taxas de 6,03% e 6,82%, respectivamente. Os demais grupos apresentaram as seguintes taxas: despesas pessoais (5,12%), habitação (3,44%), comunicação (2,99%), transportes (2,32%), vestuário (2,25%) e artigos de residência (0,83%).

Tendências em Dezembro

No mês de dezembro, o IPCA-15 registrou uma taxa de 0,34%, ficando abaixo da prévia do mês anterior (0,62%) e de dezembro do ano passado (0,40%). Cinco dos nove grupos de despesas apresentaram alta na prévia de dezembro. O grupo alimentação e bebidas teve o maior impacto, com uma taxa de inflação de 1,47%, impulsionada por itens como óleo de soja (9,21%), alcatra (9,02%), contrafilé (8,33%) e carne de porco (8,14%).

Outros grupos com altas importantes foram despesas pessoais (1,36%) e transportes (0,46%). Por outro lado, o grupo habitação contribuiu para frear a prévia da inflação em dezembro, com uma deflação (queda de preços) de 1,32%, principalmente devido à redução no preço da energia elétrica residencial, que recuou 5,72% com o retorno da bandeira tarifária verde no início do mês.

O IPCA-15 trimestral, também conhecido como IPCA-E, registrou uma taxa de 1,51% segundo o IBGE. Essa métrica fornece uma visão mais ampla das tendências de preços ao longo do trimestre.

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