Organizadores de eventos agropecuários precisam cadastrar atividades previstas para 2025

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), órgão do Governo de Goiás, informa que termina no dia 31 de dezembro o prazo para que organizadores de eventos agropecuários efetuem o recadastramento das atividades programadas para 2025 no estado.

O procedimento pode ser realizado por meio do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) ou diretamente em uma das Unidades Operacionais Locais (UOLs) da Agrodefesa espalhadas pelo estado.

“É importante ressaltar que eventos como leilões, rodeios, exposições agropecuárias, torneios leiteiros, provas equestres, cavalhadas e vaquejadas são considerados eventos agropecuários. Qualquer aglomeração de animais com finalidades específicas, seja esportiva ou não, precisa estar regularizada na Agrodefesa”, informa o gerente de Fiscalização da Agência, Janilson Júnior.

Para o recadastramento, basta apresentação do requerimento, caso não haja nenhuma atualização de documentação. Além disso, é preciso efetuar o pagamento de taxa com vencimento até 31 de janeiro de 2025.

Após o recadastramento, um agente da Agrodefesa agendará vistoria no local para avaliar a conformidade com as normas e legislações aplicáveis ao tipo de evento. A vistoria tem o objetivo de verificar o cumprimento dos requisitos sanitários em vigor.

Cadastro de eventos agropecuários

Já para quem vai fazer o cadastro de um evento agropecuário pela primeira vez, são necessários a entrega de outros documentos, o pagamento de taxa e o laudo de vistoria realizado por um Fiscal Estadual Agropecuário para a aprovação do cadastro.

A lista de documentos necessários está disponível no link: https://goias.gov.br/agrodefesa/cadastro-de-estabelecimentos2/ .

Caso as empresas organizadoras de eventos não efetuem o recadastramento no prazo previsto e queiram realizar alguma atividade em 2025, elas terão que se submeter ao processo de cadastro novamente.

“Todas essas medidas são necessárias e importantes para que a Agrodefesa tenha condições de fazer seu trabalho de fiscalização, inspeção e educação sanitária, sempre visando assegurar a defesa agropecuária no nosso Estado”, afirma o presidente da Agência, José Ricardo Caixeta Ramos.

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Goiás tem quatro cidades entre as de maior fluxo turístico do Brasil

Levantamento divulgado pelo Ministério do Turismo (MTur), na quarta-feira, 18, mostrou que Goiás figura com quatro municípios (Caldas Novas, Rio Quente, Goiânia e Pirenópolis) na principal categoria do ranking que mede o fluxo turístico e os empregos gerados pelo setor, em todo o Brasil.

Os destinos turísticos goianos, inclusive, dividem espaço na categoria A com outros locais consagrados no cenário nacional, como Campos do Jordão (SP), Porto Seguro (BA) e Gramado (RS).

Mapa do Turismo

A cidade de Pirenópolis voltou a integrar a categoria A do levantamento, feito com base em todos os municípios brasileiros que integram o Mapa do Turismo. Atualmente, Goiás possui 91 municípios cadastrados formalmente no Mapa do Turismo.

Desse total, 40,7% estão distribuídos nas principais categorias, sendo: 4,4% na categoria A; 16,5% na B; 19,8% na C; e 59,3% na categoria D.

“Temos um grande desafio pela frente, que é o de formalizar os profissionais que lidam diretamente com o turismo e que fazem com que pouco mais da metade dos nossos destinos figurem na categoria D. Mesmo assim, temos que celebrar os avanços conquistados pelos demais municípios, que estão galgando melhorias neste quesito e estão ampliando a participação da receita local com o turismo. Ver Pirenópolis alcançado a principal categoria é motivo de muita alegria”, declara o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral.

Os índices de fluxo de turistas e de empregos formais gerados utilizados no mapeamento do Ministério do Turismo foram levantados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e correspondem ao período de 2021.

Com base neste levantamento, os quatro municípios goianos que integram a principal categoria disponibilizavam na época 276 estabelecimentos de hospedagem (hotéis e pousadas), que geraram mais de 6 mil empregos diretos e contribuíram com os cofres públicos ao arrecadarem mais de R$11 milhões em impostos.

“Estamos diante de dados econômicos e de formalidade do setor que refletem o ano de 2021, ou seja, ainda dentro da pandemia. Nossa expectativa é que esse cenário seja redesenhado nos próximos levantamentos do Ministério do Turismo, pois vamos retratar um novo cenário, pós-pandêmico, onde o turismo goiano tem avançado a passos largos, acumulando recordes na formalização dos profissionais do setor, e de fluxo de turistas nos nossos destinos”, avalia o presidente da Goiás Turismo.

Um dado relevante da pesquisa é que Rio Quente, com apenas três estabelecimentos hoteleiros registrados foi responsável por arrecadar sozinha R$ 5,1 milhões em tributos e gerar quase dois mil empregos formais.

“Uma cidade que, em 2022, registrava quase 4 mil habitantes, ter quase 50% dos empregos destinados ao turismo é muito relevante. Juntamente com Caldas Novas, formam a região das Águas Quentes, um dos principais destinos turísticos do Brasil”, avalia Fabrício Amaral.

Em âmbito nacional, a pesquisa mostrou que houve um aumento de 151% no número dos municípios que passaram a integrar a categoria A do Mapa do Turismo Brasileiro, mostrando que em todo o país têm sido registrados avanços no setor.

O mapeamento permite ao poder público identificar pontos que merecem mais atenção para a promoção de políticas públicas, e entender melhor sobre o impacto econômico do segmento turístico em todo o Brasil, principalmente regionalmente.

Formalização do setor turístico em Goiás

Em novembro deste ano, Goiás bateu o recorde de adesão de profissionais no Cadastur, atingindo a marca de 8.200 registros e passando a liderar o ranking de cadastros no Centro-Oeste Brasileiro. O número de prestadores de serviços turísticos que atuam de forma legal no estado passou de 1,280 em 2019 para 8.200 em 2024.

O documento que comprova a legalidade de profissionais e empresas turísticas, garante segurança ao viajante e vantagens aos trabalhadores da área.

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