Três traficantes e um caminhoneiro presos por envolvimento na morte de vigilante: entenda o caso

Traficantes e motorista envolvidos em morte de vigilante são presos

Os traficantes foram identificados como Francisco DE Assis Bispo, José Eraldo
Dutra e Sidney Cardosa Passos. O motorista é Cleomar Marcos

Estão presos três traficantes e um caminhoneiro suspeitos pelo envolvimento na
morte de um vigilante
DE fazia escolta armada a carreta com 400kg de skunk, conhecida como “supermaconha”. Eles foram presos em flagrante após tiroteio na BR-070, em um posto de gasolina DE Taguatinga. Outro vigilante ficou gravemente ferido.

Conforme revelaram as investigações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), os três aliciaram o caminhoneiro, identificado como Cleomar Marcos da Silva, 41 anos, para transportar a droga enquanto trabalhava em um frete de eletrônicos para uma transportadora. A empresa não tem qualquer participação no esquema.

Os traficantes presos foram identificados como Francisco DE Assis Bispo DE
Jesus, 40 anos, José Eraldo Dutra Bezerra, 36, e Sidney Cardosa Passos, 35 anos.

O DE apurou os endereços dos suspeitos em banco de dados e encontrou que
os três são do Distrito Federal. Sidney é morador DE Ceilândia, José Eraldo,
do Recanto das Emas e Francisco, do Guará. Já o motorista morava em Cocalzinho
DE Goiás, Entorno do DF. A carga, contudo, não teria como destino o Distrito
Federal.

Segundo as investigações, a tragédia aconteceu após Cleomar inventar uma trama
para enganar traficantes e a transportadora que havia o contratado. A mentira
culminou em uma tragédia nesta terça-feira (10/12): um tiroteio em meio a um
posto DE gasolina, deixando um vigilante morto e outro gravemente ferido.

O crime foi inicialmente investigado como uma tentativa DE assalto, após
traficantes entrarem em confronto com os vigilantes armados DE Taguatinga, mas
as apurações da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desvendaram os
desdobramentos da ação.

Cleomar saiu DE Manaus (AM) com destino à Serra (ES) levando eletrônicos a
serviço DE uma transportadora. Ele acabou sendo aliciado por traficantes para
esconder, em meio à carga, a grande quantidade DE droga.

O motorista confessou ser dependente químico e, no trajeto fez o uso DE cocaína.
Após cheirar uma quantidade excessiva DE pó, ele passou mal e buscou atendimento
em um hospital em Tocantins. Depois DE ser medicado e se recuperar dos efeitos
da droga, seguiu viagem com o caminhão.

Para disfarçar que tinha consumido o entorpecente e o atraso no percurso,
Cleomar comunicou à empresa que havia sofrido uma tentativa DE assalto.

A fim de proteger os eletrônicos, então, a transportadora enviou dois vigilantes
para fazer a escolta do veículo no trajeto restante. Por sua vez, os traficantes
não conseguiram mais entrar em contato com Cleomar e ficaram preocupados em
perder o carregamento DE supermaconha.

Um DELES, na tentativa DE intimidar Cleomar, chegou a enviar um áudio ameaçador,
dizendo que portava um fuzil. Sem receber qualquer resposta do motorista, os
traficantes decidiram pegar a estrada e seguir em direção ao caminhão. Foi neste
momento, já no território do Distrito Federal, que bandidos e os vigilantes se
encontraram e iniciaram uma troca DE tiros que resultou na morte DE Ronivon Lima
Grolo, um dos vigilantes da escolta.

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Moraes exige explicações sobre ida de Silveira a shopping

Moraes manda advogados de Silveira explicarem ida a shopping

O ex-deputado Daniel Silveira voltou a cumprir pena em regime fechado após decisão de Moraes que revogou liberdade condicional

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa de Daniel Silveira explique diversos descumprimentos das condições impostas para a liberdade condicional. Em uma delas, ocorrida em 22 de dezembro, o ex-deputado teria ido a um shopping em Petrópolis (RJ), onde permaneceu por mais de uma hora.

Moraes determinou que os advogados do ex-parlamentar sejam intimados para que prestem esclarecimentos, no prazo de 48 horas, sobre as violações ocorridas em 22 de dezembro. Eles terão que explicar, inclusive, com quais pessoas Silveira manteve contato.

Foi em razão de descumprimentos às condições para a liberdade que Moraes determinou que Silveira voltasse a cumprir a pena em regime fechado. O ex-deputado federal voltou a ser preso na última terça-feira (24/12), véspera de Natal.

O ex-parlamentar, que foi preso inicialmente em fevereiro de 2023, havia sido beneficiado pelo ministro Alexandre de Moraes na última sexta-feira (20/12), com liberdade condicional.

Nesta quinta-feira (26/12), a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap-RJ) encaminhou ao STF relatório de geolocalização de Daniel Silveira. No documento, o órgão informa vários descumprimentos das condições impostas para a liberdade condicional.

O ministro do STF frisou que Silveira, em uma das ocasiões, passou mais de uma hora em um shopping, “reforçando a inexistência de qualquer problema sério de saúde, como alegado falsamente por sua defesa”.

A defesa do ex-deputado contesta a decisão de Moraes que determinou a retomada do cumprimento da pena em regime fechado. Os advogados afirmaram que ele “apenas foi, e às pressas, na noite de sábado (21/12), à emergência no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, com crise renal aguda e urinando sangue”.

“Diante do quadro preocupante de saúde, Daniel Silveira procurou ajuda médica, saindo às 22h20 e retornando do hospital às 2h10”, disse a defesa, em nota à imprensa na última terça-feira (24/12).

A decisão de então se baseou no fato de que Silveira deixou sua residência às 20h52 do dia 21/12 e se dirigiu ao endereço localizado no Condomínio Granja Santa Lúcia, onde permaneceu até as 21h30. Só então dirigiu-se ao Hospital Santa Tereza, tendo permanecido nas dependências do hospital durante o período das 22h16 do dia 21 até as 0h44 do dia 22.

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