Jovem cai de prédio em Balneário Camboriú: área no topo é restrita a moradores, diz condomínio

Área no topo do prédio onde jovem tropeçou e caiu em Balneário Camboriú é restrita a moradores, diz condomínio

Segundo administração, vítima não era residente. Espaço disse que há placas sinalizando o local. Polícia Civil investiga.

Carol Oliveira morreu ao tropeçar e cair de prédio em avenida de Balneário Camboriú — Foto: Reprodução/Redes Sociais

O condomínio do prédio onde a jovem de 22 anos morreu após cair de uma altura aproximada de 25 andares na noite de domingo (8) afirmou que a área onde ela tropeçou, onde fica um heliponto, é restrita para moradores e usada apenas como rota de fuga para emergências.

O caso aconteceu na Avenida Atlântica, em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina. A Polícia Civil investiga o caso.

Em nota enviada ao DE nesta terça-feira (10), o Condomínio Edifício Império do Sol esclareceu que Caroline Oliveira, 22 anos, não morava no edifício. Também informou que há placas de sinalização, embora não tenha detalhado como é feita a segurança do local.

“A área em que ocorreu o acidente é restrita o acesso para moradores, por se tratar de rota de fuga em caso de algum sinistro no condomínio ou nos apartamentos, havendo inclusive placas indicativas sobre a rota de fuga para uso apenas em caso de emergência”, disse (íntegra da nota no fim do texto).

Além disso, ninguém tem autorização para entrar na área. “Existe uma porta com trava de segurança, para ser aberta em casos de emergência, apenas. Este item de segurança é obrigatório em prédios com heliponto”, informou o síndico.

O prédio tem 23 andares de apartamentos, e o heliponto fica acima do 23º andar, segundo o condomínio.

A jovem caiu por volta das 22h de domingo. Segundo o Corpo de Bombeiros, ela estava no heliponto quando tropeçou, perdeu o equilíbrio e caiu. O irmão da vítima estava com ela no momento. Quando os bombeiros chegaram, ela já estava sem sinais vitais.

Em nota, a Guarda Municipal (GM) da cidade afirmou que “trata-se de um acidente, pois há um vídeo em que o jovem [irmão] que estava com a vítima, captura o momento em que esta tropeça e cai”.

Os socorristas disseram que a Carol caiu de uma altura aproximada de 25 andares. Procurada entre segunda-feira (9) e esta terça, a Polícia Civil não confirmou a altura da queda.

De acordo com o delegado Vicente Soares, responsável pelo caso, testemunhas serão ouvidas nos próximos dias e uma perícia foi feita no local.

A jovem foi identificada como Carol Oliveira. Ela participava de um projeto de futsal e futebol de Itapema, cidade onde morava e que faz divisa com Balneário Camboriú. A jovem trabalhava como monitora de atletas.

Ela também jogava de atacante no futebol e na posição de pivô no futsal e era treinada por Angélica Solidade. A jovem foi descrita como uma pessoa gentil e apaixonada pelo esporte.

A administração do Condomínio Edifício Império do Sol, inicialmente manifesta profundo pesar em relação ao acidente ocorrido no condomínio no dia 08/12/2024, que resultou na morte da jovem Caroline Oliveira, bem como se coloca à disposição dos familiares e das autoridades para investigação sobre a ocorrência.

Importante citar que o Condomínio Edifício Império do Sol possui todas as vistorias e atestados em dia, tendo, inclusive, passado por recente vistoria do Corpo de Bombeiros, realizada em 19/11/2024, estando com atestado de regularização da edificação vigente até 08/12/2025.

A área em que ocorreu o acidente é restrita o acesso para moradores, por se tratar de rota de fuga em caso de algum sinistro no condomínio ou nos apartamentos, havendo inclusive placas indicativas sobre a rota de fuga para uso apenas em caso de emergência.

O Condomínio Edifício Império do Sol, através da sua administração, manifesta os sinceros sentimentos aos familiares.

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Pai faz crianças reféns no Paraná: rua é isolada para negociação com Bope

Pai faz filhos reféns no Paraná e rua é isolada; crianças têm 3 e 6 anos

Ocorrência de Pai que faz crianças reféns no Paraná e rua é isolada; crianças têm 3 e 6 anos

Na cidade de Altônia, no noroeste do Paraná, um homem de 37 anos fez suas próprias crianças, de 3 e 6 anos, reféns em sua residência. Diante da situação, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado para mediar a negociação com o indivíduo. Segundo informações da Polícia Militar do Paraná (PM-PR), as crianças estavam sob a guarda do pai na véspera de Natal, porém, ao chegarem para buscá-las, a mãe foi surpreendida pela recusa do homem em devolvê-las, trancando-as dentro de casa.

A rua Alberto Byington Junior, localizada na região central da cidade, foi isolada para a realização das atividades de negociação. Além dos 25 policiais militares presentes, o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também prestaram apoio no local durante a ocorrência.

Os eventos tiveram início às 12h e até o momento da última atualização realizada pela PM, às 18h30, as tentativas de negociação por parte do Bope com o pai mantinham-se em curso, porém, sem sucesso na comunicação estabelecida. Não há informações precisas sobre o estado de saúde tanto das crianças quanto do homem envolvido na situação.

Esta é uma reportagem em constante atualização, com informações que podem ser atualizadas a qualquer momento, acompanhe a cobertura no portal DE Norte e Noroeste.

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