Polícia Civil identifica bandido envolvido na morte de Meletios Barmpas: Maycon Douglas, conhecido como DG, tem mandado de prisão expedido.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou um dos bandidos envolvidos na morte de Meletios Barmpas. O homem procurado é Maycon Douglas, conhecido como DG, e um mandado de prisão preventiva foi expedido pela Justiça. A vítima de 46 anos voltava de Búzios com a família quando foi baleada em uma tentativa de assalto na RJ-104, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. O crime ocorreu em outubro deste ano.

Segundo relatos de testemunhas, Meletios reduziu a velocidade do carro por causa de um radar na rodovia momentos antes de ser abordado por dois bandidos em uma moto. Os criminosos ordenaram que ele parasse, mas Meletios acelerou para fugir. Nesse momento, os bandidos fizeram disparos e uma bala atingiu o grego na cabeça, levando-o a óbito, mesmo após ter sido levado para um hospital.

O delegado Willians Batista afirmou que Maycon Douglas está vinculado não apenas à morte de Meletios, mas também a outros roubos naquela localidade. A investigação ainda está em andamento para identificar o comparsa do criminoso. A suspeita é de que os roubos tenham sido ordenados por lideranças do Comando Vermelho, especialmente por Antônio Ilário Ferreira, conhecido como Rabicó, chefe do tráfico do Salgueiro, onde Maycon Douglas estaria escondido após o crime.

Maycon Douglas, o foragido procurado pela polícia, possui anotações criminais por tráfico de drogas, homicídio e receptação. A população pode contribuir com informações ligando para o Disque Denúncia através da central de atendimento/Call Center, WhatsApp Anonimizado ou pelo aplicativo Disque Denúncia RJ. As investigações continuam para apontar toda a dinâmica do crime e identificar o outro autor da morte de Meletios Barmpas.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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