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A morte da capitã médica da Marinha, Gisele Mendes de Souza e Mello, de 55 anos, que foi atingida por uma bala perdida na cabeça durante uma cerimônia no auditório da Escola de Saúde da Marinha, localizada no Hospital Naval Marcílio Dias, no bairro do Lins de Vasconcelos, Zona Norte do Rio, chocou a sociedade. Uma foto obtida pela TV Globo mostra claramente a marca do disparo que atingiu a oficial, evidenciando a brutalidade do ocorrido.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu as investigações sobre a morte da capitã Gisele, que era especializada em geriatria e tinha planos de participar de missões humanitárias no exterior. Segundo informações do g1, peritos da Marinha e do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) acreditam que o disparo foi feito de uma posição acima do segundo andar, onde ela se encontrava. Há suspeitas de que o projétil tenha sido disparado de uma pistola.
O Hospital Marcílio Dias está situado em uma área conflagrada, cercado pelo Complexo do Lins. No momento do incidente, ocorria uma operação policial na região, o que levanta questionamentos sobre a segurança do entorno da unidade de saúde. Após o ocorrido, a Polícia Militar reforçou o policiamento na região, especialmente nas proximidades do hospital, como forma de prevenção contra novos episódios de violência.
O corpo da oficial foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML) no Centro do Rio, enquanto uma equipe da Marinha compareceu ao local para prestar assistência. Familiares e colegas da militar lamentaram profundamente sua morte e pedem por justiça e esclarecimentos sobre as circunstâncias do ocorrido. A capitã Gisele deixa um legado de dedicação e comprometimento com a saúde e o bem-estar de seus pacientes.
A tragédia que vitimou a médica militar ressalta a urgência de medidas efetivas para a promoção da segurança pública, especialmente em áreas de vulnerabilidade social e conflagração. O episódio deve servir como alerta para a necessidade de políticas de prevenção e combate à violência armada, visando proteger a vida de profissionais da saúde e de toda a população. É fundamental que as autoridades competentes investiguem o caso com rigor e transparência, buscando identificar os responsáveis pelo disparo fatal que tirou a vida da capitã Gisele Mendes de Souza e Mello.