Corregedoria da PM-GO diz que equipe errou em ação em que policial foi morte em Novo Gama
Análise pontua que policiais erraram ao permitir que colega participasse de abordagem estando de folga, entre outros pontos. PM diz que ‘está adotando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis em relação ao caso’.
Leandro Gadelha da Silva, policial morto em confronto com criminosos em Novo Gama, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A Corregedoria da Polícia Militar disse, em análise preliminar, que a equipe que atuou no confronto que matou o policial Leandro Gadelha da Silva, em Novo Gama, praticou uma série de erros, chamados de transgressões disciplinares. Por conta disso, pediu a abertura de uma investigação interna, chamada de Procedimento Administrativo Disciplinar Ordinário (PAD), contra um sargento e um cabo que integravam a equipe.
O DE não conseguiu localizar a defesa dos policiais militares citados no inquérito para que se manifestassem. Em nota, a Polícia Militar informou que “está adotando todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis em relação ao caso, que permanece sob apreciação do Poder Judiciário”.
No documento é dito, por exemplo, que o sargento “não planejou bem o atendimento da ocorrência” e que errou ao permitir que Leandro participasse da ação mesmo de folga, em trajes civis e sem os equipamentos necessários para proteção. Entenda abaixo mais detalhes sobre os indícios de transgressão disciplinar citados no documento.
Apesar disso, a Corregedoria deixa claro que ainda não sabe se os erros praticados pelos policiais podem ser considerados crimes, pois o inquérito ainda carece de informações, como o resultado da reprodução simulada dos fatos, já solicitada pelo órgão.
Na investigação feita pela Polícia Civil, um jovem servente de 24 anos é apontado como o responsável pelo disparo que matou Leandro. A investigação diz que ele, na companhia do irmão e de dois primos, foi até a casa abandonada onde o confronto aconteceu para comprar uma arma. Ao ser surpreendido por policiais militares, atirou na equipe.
Já na versão dos policiais, Leandro estava de folga e alertou a equipe sobre uma possível negociação de armas em uma casa abandonada. A equipe comandada pelo sargento encontrou Leandro em uma rua e foi com ele até a residência.
Outros dois policiais que participaram da ação não foram alvos de PAD, porque apenas deram cobertura aos outros policiais durante a abordagem.
Na investigação feita pela Polícia Civil, um jovem servente de 24 anos é apontado como o responsável pelo disparo que matou Leandro. A investigação diz que ele, na companhia do irmão e de dois primos, foi até a casa abandonada onde o confronto aconteceu para comprar uma arma. Ao ser surpreendido por policiais militares, atirou na equipe.