A decisão da Justiça Eleitoral de Goiás condenou DE por abuso de poder político e cassou o registro do prefeito eleito Sandro Mabel, em Mabel. Além disso, a vice de Mabel, Cláudia Lira (Avante), também foi condenada pelo tribunal. A determinação os torna inelegíveis por oito anos, mas cabe recurso à decisão.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), comemorou o resultado que elegeu Sandro Mabel como prefeito de Goiânia. No entanto, a decisão judicial agora coloca em xeque a gestão atual do governo estadual e da prefeitura de Goiânia. O DE entrou em contato com o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO) e com a equipe de Ronaldo Caiado em busca de esclarecimentos, mas não obteve retorno até o momento.
A inelegibilidade de Caiado e Mabel foi solicitada pelo Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral), que investigou o abuso de poder político no uso do Palácio das Esmeraldas para eventos de apoio à candidatura de Mabel. A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) foi protocolada pela chapa do candidato adversário a prefeito de Goiânia, Fred Rodrigues (PL), e pedia a inelegibilidade, perda de registro e diploma, bem como o pagamento de multa.
Eventos no Palácio das Esmeraldas, sede do governo estadual, foram considerados abuso de poder político e descumprimento da Lei das Eleições. A presença de suplentes de vereadores e lideranças políticas em jantares promovidos por Mabel e Caiado foi evidenciada como prática ilegal. O MP Eleitoral concordou com as sanções solicitadas na ação.
A ampla divulgação dos eventos nas redes sociais e na mídia foi considerada grave o suficiente para comprometer a legitimidade e normalidade do pleito eleitoral. Com isso, a Justiça determinou a cassação do registro de Sandro Mabel como prefeito eleito e a inelegibilidade de Ronaldo Caiado e Cláudia Lira por oito anos. Resta aguardar os desdobramentos e possíveis recursos diante dessa decisão que impacta a política em Goiânia.