Acidente grave na BR-155 no Pará: passageiro morre e 10 ficam feridos

Passageiro morre e 10 pessoas ficam feridas, após ônibus capotar na BR-155, no Pará

Acidente ocorreu no km 119, próximo a Xinguara, cidade no sudoeste do estado.

1 de 1 Ônibus ficou com as rodas para cima após capotar. Vítimas foram socorridas, mas uma delas morreu. — Foto: Reprodução / Redes sociais

Ônibus ficou com as rodas para cima após capotar. Vítimas foram socorridas, mas uma delas morreu. — Foto: Reprodução / Redes sociais

Um ônibus de viagem com 35 passageiros saiu da pista e capotou, deixando uma pessoa morta e 10 feridas, próximo a Xinguara, cidade no sudoeste do Pará.

O acidente grave foi confirmado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quarta-feira (11) e ocorreu no km 119 da BR-155. O veículo viajava de Teresina, no Piauí, para São Félix do Xingu, também na região sudoeste paraense.

De acordo com a PRF, o que causou o capotamento será descoberto após a conclusão do laudo pericial desenvolvido pela equipe que esteve no local da ocorrência.

Os agentes informaram que as 10 pessoas que apresentaram lesões foram socorridas pelos bombeiros e que os demais passageiros, sem lesões, receberam atendimento médico na Unidade de Pronto de Atendimento (UPA) de Xinguara.

Além disso, segundo a polícia, o motorista do ônibus foi apresentado na delegacia da cidade pela Polícia Militar (PM).

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Entidades do Pará unem esforços para proteção do Rio Tocantins após queda da ponte entre TO e MA: medidas de prevenção em destaque

Entidades do Pará debatem medidas de proteção socioambiental contra possível contaminação do rio Tocantins após queda de ponte entre TO e MA

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins. Buscas de vítimas após queda da ponte entre o TO e o MA — Foto: Luiz Henrique Machado/Corpo de Bombeiros

Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e do Estado do Pará (MPPA) realizaram reunião nesta terça-feira (24), na sede do MPPA em Marabá (PA), para alinhar medidas conjuntas de prevenção e mitigação dos efeitos do desabamento parcial da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que ligava os estados de Tocantins e Maranhão.

No incidente, caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos caíram no rio Tocantins, tornando necessário o monitoramento da qualidade da água em todos os estados cortados pelo rio, além de outras medidas de precaução.

A menina paraense que viajava com os avós está entre vítimas do desabamento da ponte entre TO e MA. O casal do Pará encontrado morto após desabamento da ponte viajava no caminhão junto com a neta de 11 anos.

Também participaram da reunião a Defesa Civil de Marabá, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Pará (Crea), a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) e o Instituto Evandro Chagas (IEC).

Até o momento, não há confirmação de vazamento dos produtos tóxicos. Instituições responsáveis seguem monitorando a qualidade da água do Rio Tocantins, enquanto adotam medidas preventivas para garantir a segurança da população. Ainda não foram identificadas substâncias que representem riscos à saúde pública durante as análises realizadas.

ALERTA PARA RISCO DE CONTAMINAÇÃO

Ainda na segunda-feira (23), a prefeitura de Marabá, na região sudeste do Pará, emitiu um comunicado para que as comunidades que vivem às margens do Rio Tocantins não se aproximem da água nem façam uso dela, após a confirmação de que um caminhão carregado de ácido sulfúrico está entre os oito veículos que caíram no desabamento da ponte.

O alerta pede para que os moradores de Marabá evitem contato com a água do Rio Tocantins, por onde a ponte passava, a fim de prevenir possíveis contaminações, como queimaduras, intoxicações e outros problemas relacionados ao elemento químico considerado altamente perigoso.

O comunicado afirma que equipes do Corpo de bombeiros, Defesa Civil e outras autoridades estão avaliando e monitorando a situação e pede para que a população aguarde novas orientações.

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