Polícia Federal combate garimpo ilegal na Operação Terra Viva no Rio Solimões

A Polícia Federal (PF) está realizando a Operação Terra Viva para combater o garimpo ilegal no Rio Solimões, nos municípios de Tabatinga e Santo Antônio do Iça, no Amazonas. Desde o início da ação, na última segunda-feira (9), foram destruídas dez dragas utilizadas no garimpo ilegal. A operação está em andamento e tem previsão de encerramento na quinta-feira (12), com foco nas proximidades dos municípios citados.

A investigação que deu origem à Operação Terra Viva foi realizada pela inteligência da PF, que identificou atividades de garimpo ilegal para extração de ouro próximo a Tabatinga e Santo Antônio do Iça. A Fundação Nacional do Índio (Funai) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) também estão participando da operação, visando preservar os rios e afluentes da região que podem ser contaminados por substâncias químicas usadas no garimpo, como o mercúrio.

Até o momento, não foi divulgado o número de pessoas presas durante a operação, mas a PF aponta que as atividades ilegais são financiadas por organizações criminosas. Os envolvidos estão sujeitos a responder pelos crimes de usurpação de bens da União, dano ambiental à Unidade de Conservação, lavagem de dinheiro, entre outros crimes relacionados. O resultado final das ações de combate será divulgado ao término da operação.

A destruição das dragas de garimpo ilegal tem como objetivo coibir as atividades criminosas que causam impactos ambientais negativos na região. Os rios e afluentes são de extrema importância para os moradores locais, fornecendo sustento e insumos para as tribos indígenas e comunidades ribeirinhas da área. A Operação Terra Viva ocorre de forma integrada entre a Polícia Federal, Funai e ICMbio, demonstrando a importância da ação conjunta para combater o crime ambiental.

A PF promove ações como a Operação Terra Viva como parte de seus esforços para combater práticas ilegais que prejudicam o meio ambiente e colocam em risco a saúde da população local. O garimpo ilegal é um problema recorrente em diversas regiões do Brasil, e a atuação das autoridades é fundamental para reprimir essas atividades criminosas. O combate ao garimpo ilegal no Rio Solimões é mais um passo na luta pela preservação ambiental e pela aplicação da lei para proteger os recursos naturais da região.

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Aeronave que caiu no AM com 2 mortos estava irregular, aponta Anac

Avião que caiu no AM e deixou 2 mortos tinha documentação irregular e não podia voar, aponta Anac

A aeronave bimotor, modelo Cessna 310Q, tinha capacidade para até seis ocupantes e era de propriedade de uma empresa da Bahia.

A aeronave que caiu em Manicoré no interior do Amazonas, resultando na morte de duas pessoas, estava irregular e não deveria estar operando, conforme consta em um documento do sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os destroços da aeronave foram encontrados cinco dias após o acidente, em uma área de floresta, após esforço conjunto das autoridades e moradores da região.

O desaparecimento da aeronave de matrícula PT-JCZ ocorreu na sexta-feira (20). A Prefeitura de Manicoré informou que os destroços foram encontrados a pouco mais de 2 km da Comunidade Bom Jesus, na estrada Igarapé Grande, em uma área de difícil acesso, após cinco dias de buscas.

No sistema da Anac consta que a aeronave estava com o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade vencido, indicando que o avião não poderia estar voando.

Durante o período em que a aeronave estava desaparecida, Nágila, mãe de Rodrigo Boer, gravou um vídeo emocionado fazendo um apelo desesperado por informações sobre o filho. Segundo ela, Rodrigo havia mencionado que o avião apresentava defeitos e precisava de reparos. Na véspera do acidente, Rodrigo demonstrou entusiasmo ao informar que faria o trajeto até Manaus, algo que ele sempre sonhou em realizar.

Os corpos das vítimas do acidente aéreo em Manicoré foram levados em cortejo até o aeroporto do município na tarde desta quinta-feira (26). De lá, foram transportados para Manaus e, posteriormente, enviados às suas cidades de origem.

A Força Aérea Brasileira (FAB) informou que o avião não tinha plano de voo registrado e não foi detectado pelos radares. O último sinal do GPS Garmin do piloto indicou uma posição ao sudeste de Manicoré. Até o momento, não há informações sobre as causas do acidente ou as circunstâncias envolvendo o piloto e o passageiro.

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