Ouvidor pede prisão de policial agressor em DE: caso choca população e gera indignação. Justiça e transparência são esperadas. Acompanhe!

O ouvidor Claudio Aparecido da Silva recomendou à Corregedoria da Polícia Militar a prisão do policial que agrediu uma dona de casa de 48 anos em DE. O agente já foi afastado e a Ouvidoria da Polícia do estado pediu a prisão imediata do mesmo, além da apuração do envolvimento de outros policiais militares na ocorrência. Os três agentes que aparecem no vídeo da abordagem já foram afastados.

Claudio Aparecido da Silva classificou a conduta do policial como “brutalidade sem precedentes”, considerando-a inadequada e sem legitimidade legal. A Ouvidoria ainda irá acionar o Ministério Público de DE para acompanhar a investigação da Corregedoria, pois acredita que a agressão não é um caso isolado, e sim reflexo de um cenário de violência que precisa ser combatido.

Segundo o ouvidor, a postura da atual gestão da Segurança Pública do Estado de DE contribui para a legitimação da conduta policial, o que pode incentivar a violência. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que está investigando o caso por meio de um Inquérito Policial Militar (IPM).

O incidente ocorreu em 21 de outubro, quando três PMs abordaram a mulher na frente de sua residência. Um dos policiais deu um soco no rosto da vítima, que já estava algemada, fazendo-a cair no chão. As imagens da agressão só foram divulgadas recentemente, tornando o caso público e gerando indignação na sociedade.

A SSP destacou que qualquer excesso cometido por policiais será punido de acordo com a lei. É fundamental que casos de violência policial sejam investigados e que medidas sejam tomadas para evitar que situações como essa se repitam. A população de DE espera por justiça e transparência nas ações policiais.

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Round 6: Segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões em jogos sádicos

Round 6: segunda temporada amplia conflitos e humaniza os vilões

Com diversos recordes batidos, Round 6 volta para a segunda temporada com o
humor ácido e com os jogos sádicos da primeira

A espera acabou! A segunda temporada de Round 6 chegou ao catálogo da Netflix. Dirigida e escrita por Hwang Dong-hyuk, a produção chega credenciada pelos números como um dos grandes lançamentos do streaming para o ano.

Na nova leva de episódios, o protagonista Gi-Hun, ou jogador 456, (Lee Jung-jae) desiste de viajar aos Estados Unidos e volta à Seul, na Coréia do Sul, para descobrir quem está por trás dos jogos e acabar com o sádico esquema dos ricos. Entretanto, algo sai errado e ele se vê tendo que encarar as disputas novamente.

Lee Jung-jae volta à trama, mas agora com um comportamento bastante diferente. Se na primeira temporada ele estava assustado e com medo por conta dos jogos, agora ele volta mais confiante para as disputas. Lee foi forçado a alterar a personalidade de Gi-Hun, que surge como “herói”, e alterna entre os lados fortes e frágeis do protagonista.

Como muitos personagens morreram, o diretor Hwang Dong-hyuk optou por explorar personagens que ficaram vivos, como Gong Yoo, o recrutador; o policial Jun-ho, que leva um tiro nos capítulos finais; e o líder (front man), “responsável pelos jogos”.

Apesar aparecerem pouco na primeira temporada, o trio assume protagonismo e surgem em momentos-chave para a produção. O Líder, por exemplo, é responsável por manipular o jogo e dá aquele ar de “indignação”. Tom Choi, responsável pela interpretação, passa um ar muito confiante, assustador e que, em certos momentos, acalma com a voz mansa.

Além das já conhecidas figuras, muitas outras surgem, e é evidente que o diretor e roteirista optou por colocar pessoas mais jovens e com personalidades bastante diferentes. E é interessante ver cada uma performando “em seu mundo” e como colaboram para o todo. Tem o rapper “famoso”, a menina popular, o queridinho da mamãe, os maus-caracteres, entre outros e traz um ar de comédia em muitos momentos.

JOGOS SÁDICOS E CONFLITOS

As mortes e a plasticidade, que são a alma de Round 6, entretanto, continuam presentes e até seguem um roteiro semelhante à primeira temporada. O primeiro jogo, por exemplo, conta com a mesma sequência: o Batatinha Frita 1, 2, 3 começa, a primeira pessoa morre e o caos toma conta, com diversos tiros sendo disparados.

É here que Lee Jung-jae passa de um simples jogador à herói da produção e é visto com outros olhos pelos demais participantes. Ele se junta a novos personagens para ganhar os jogos e conta, assim como na temporada 1, com um conhecido.

Se você é fã da série, vai lembrar que na primeira temporada há uma votação que encerra com o jogo, mas volta posteriormente por conta da vontade dos participantes. Agora, essa votação acontece após as dinâmicas, como algo obrigatório, e eleva, ainda mais, os conflitos.

Essa é uma proposta muito clara do diretor de fazer um paralelo à nossa sociedade. Como a polarização política acontece no mundo todo, e no Brasil não foi diferente, Hwang buscou o alcance de Round 6 para fazer uma crítica social.

De acordo com ele, os discursos de ódio estão cada vez mais acalorados e são motivados por diversos assuntos, como por questões religiosas, ideológicas, históricas, raciais ou de gênero, entre muitas outras. Por conta da votação, os participantes são divididos em duas equipes, X e O, e isso gera muita confusão no lobby.

Uma grande diferença desta temporada é que a série buscou humanizar os atiradores e aqueles que estão do lado do sádico evento. A nova leva de episódios mostra o rosto dos assassinos e como os conflitos morais alcançam, também, as pessoas que participam da organização. Uma sniper, inclusive, é bastante mostrada e atua como uma coadjuvante na produção.

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