Confluência de águas na tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai: contraste dos rios Iguaçu e Paraná

VÍDEO: Contraste do Rio Iguaçu ao desaguar no Rio Paraná chama atenção de quem visita tríplice fronteira

‘Confluência de águas’ é registrado devido às diferentes características das águas, como temperatura, densidade e velocidade do fluxo.

Contraste do Rio Iguaçu ao desaguar no Rio Paraná chama atenção [https://s03.video.glbimg.com/x240/13175630.jpg]

O contraste gerado pelo Rio Iguaçu ao desaguar no Rio Paraná tem chamado a atenção de quem visita tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. O fenômeno é chamado de “confluência de águas”. (Veja outros detalhes do fenômeno mais abaixo). Assista ao vídeo acima.

Por questões como temperatura, densidade e fluxo, as águas do Rio Iguaçu ganham um tom marrom desde o fim de semana devido às chuvas que atingiram o Paraná nos últimos dias. Enquanto isso, o Rio Paraná (água de tom esverdeado) está com o volume do leito dentro da normalidade.

Esse aumento na vazão foi sentido nas Cataratas do Iguaçu, que chegaram a 8,9 milhões de litros por segundo na terça-feira (10). O normal é 1,5 milhão. Nesta quarta-feira (11), a vazão está em 7,3 milhões de litros de água por segundo.

Leia mais:

1. ‘Grupo de extermínio’: Operação mira grupo suspeito de executar mais de 20 pessoas e gravar mortes é alvo de operação
2. Urgente: Incêndio atinge ala de UTI de hospital em Curitiba
3. Sorteio: 100 consumidores ganham prêmios de R$ 1 mil no Nota Paraná

O Rio Iguaçu, que banha as Cataratas do Iguaçu, nasce na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e segue no sentido leste-oeste no estado do Paraná. Cerca de 20 km após passar pelas quedas, o Rio Iguaçu deságua no Rio Paraná.

O Rio Paraná, que é represado pela usina de Itaipu, nasce na região do triângulo mineiro e faz fronteira natural entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, até chegar na região da tríplice fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai. Após passar pela usina, o leito do Rio Paraná é encontrado pelo Rio Iguaçu e segue sentido Paraguai.

A “separação” entre as águas dos rios ocorre, segundo especialistas, porque o Rio Iguaçu (com cor marrom) é mais frio e menos denso do que o Rio Paraná (mais esverdeado), o que cria uma barreira física que dificulta a mistura imediata. Os especialistas afirmam que nem sempre é possível ver com clareza a divisão, como por exemplo, em épocas de cheias ou inundações, quando os rios podem se misturar mais facilmente, devido ao aumento repentino do nível, superando assim as diferenças de densidade e temperatura.

Neste caso dos rios Iguaçu e Paraná, a diferença das cores fica ainda mais evidente, por conta da quantidade de sedimentos no Rio Iguaçu que está com fluxo mais intenso.

Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Casal assassinado por inquilinos segue desaparecido: polícia faz buscas

Após 38 dias, corpos de casal assassinado por inquilinos seguem desaparecidos; polícia faz buscas

Valter Agostinho e Araceli Zanella foram vistos pela última vez em 11 de novembro em Biguaçu, na Grande Florianópolis. A polícia acredita que o sumiço ocorreu após uma discussão sobre aluguel.

O desaparecimento do casal Valter Agostinho de Faria Junior, de 62 anos, e Araceli Cristina Zanella, de 46, completa 38 dias nesta quinta-feira (19). A Polícia Civil faz buscas pelos corpos das vítimas.

Segundo o delegado Anselmo da Cruz, Valter e Araceli foram assassinados por causa de uma discussão sobre aluguel. Cruz diz que ainda investiga o que foi feito com as vítimas. Seis pessoas foram presas. Uma segue foragida.

Delegado detalha morte de casal desaparecido durante quase 1 mês na Grande Florianópolis

Irmãos, meio-irmão, pessoas muito próximas ou convivendo juntas com os locatários do imóvel estão entre os suspeitos do assassinato do casal, de acordo com o delegado.

De acordo com a investigação, os assassinatos teriam ocorrido após o casal ir até o imóvel cobrar aluguel dos inquilinos. O delegado acredita que os dois tenham sido mortos ainda em 11 de novembro.

Também foi descoberto que os suspeitos usaram cartões e fizeram transferências bancárias das contas das vítimas, além de usar o carro dos dois.

O casal estava junto havia cerca de cinco anos. A mulher se mudou para Biguaçu após conhecer Valter. Na cidade, tinham juntos um estabelecimento comercial que foi fechado há cerca de um mês.

Conforme familiares, os dois estavam de mudança para uma propriedade na praia em Governador Celso Ramos, a cerca de 30 quilômetros da cidade onde moravam, após Valter decidir se aposentar.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp