Marcela Mc Gowan: o medo de assumir a sexualidade no BBB20

Marcela Mc Gowan relembra medo de assumir sua sexualidade no BBB20

A ginecologista e ex-BBB confessou que temia impactar a aceitação dos pacientes e, consequentemente, sua vida profissional. Falar abertamente sobre sexualidade ainda é considerado tabu para muitas pessoas. E Marcela Mc Gowan assumiu ter se preocupado com isso quando entrou no BBB20. Ela revelou que tinha medo de assumir publicamente sua orientação e isso causar uma repercussão negativa em sua carreira na medicina.

“Minha maior dor, o meu maior medo foi o tempo todo falar abertamente sobre a minha sexualidade. Eu tinha muito medo de como isso ia impactar o meu consultório”, confessou a ginecologista, em conversa com Renato Ray, no Gringa Cast. Como a maioria dos participantes de reality show, a médica revelou que, enquanto estava confinada, não fazia ideia da proporção que sua participação tomaria fora da casa.

“A gente fica preocupado em coisinhas muito pequenas quando está dentro de um reality. Tanto que, na minha cabeça, minha vida era voltar pro consultório, pra vida dos partos e tal”, lembrou. Marcela Mc Gowan destacou que o BBB20 foi um grande divisor de águas na vida de muitos participantes, transformando profundamente suas realidades. A ex-BBB ainda reconheceu que, apesar do impacto positivo do programa, muitos colegas retornaram às suas profissões de origem.

No entanto, para ela, a edição foi especial por marcar novas possibilidades e caminhos: “Foi uma edição que deu uma transformada tão grande na vida das pessoas. E, principalmente, as pessoas que já tinham uma profissão base, a maioria acabou voltando de alguma maneira”, analisou. Marcela Mc Gowan usou as redes sociais, em novembro do ano passado, para revelar que pediu a sertaneja Luiza Martins em casamento durante uma viagem aos Estados Unidos. A ex-BBB postou uma sequência de fotos ao lado da amada em um parque de diversão e se declarou. As duas já estavam noivas, quando a cantora fez o pedido alguns meses antes.

“Isso não é um déjà vu. Ontem eu resolvi pedir a mão da minha Lulu em casamento. Sim, ela já tinha me pedido esse ano e foi um dos dias mais lindos. Me senti tão amada, tão validada, tão especial. E isso me fez refletir, sobre como eu gostaria que ela tivesse esse momento dela, de se sentir o centro do mundo, onde alguém está literalmente jogado aos seus pés e selando um compromisso com você”, começou dizendo. Ela continuou: “No mundo heteronormativo já temos o script de quem ‘deve’ realizar o pedido (o que acho bobeira), mas e quando se trata de duas mulheres? Em relações não hétero há muita falta de referências, do que fazer, o que é complicado, mas também pode ser lido como algo poderoso. Protagonizar e criar nossas próprias histórias baseadas no que sentimos, e não no que tem que ser”.

Marcela Mc Gowan se declarou: “E o que eu senti, e sinto todos os dias, é que quero que você, minha Luiza, saiba sempre o quão especial e valiosa você é pra mim. O quanto quero construir uma vida do seu lado e ter você como minha parceira em cada etapa. Quero se se sinta segura de que estarei ao seu lado na saúde e na doença, quero que compartilhe comigo a alegria e a tristeza. Sim prometo amar-te e respeitar-te por todos os dias da minha vida”, escreveu. Em agosto daquele ano, Luiza Martins já havia feito o pedido a Marcela Mc Gowan e as duas já estavam noivas. “Quero que você saiba que valorizo você, amo você, desejo você e tenho muito orgulho de te chamar de minha noiva”, completou a ex-BBB. Já leu todas as notas e reportagens da coluna hoje? Acesse a coluna do DE.

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Equilíbrio em uma perna: Importância para a saúde ao envelhecer

Manter o equilíbrio em uma perna ajuda a avaliar a saúde ao envelhecer

Estudo sugere que, com a idade, o chamado equilíbrio unipodal diminui de forma
mais acentuada do que a força muscular

A capacidade de manter o equilíbrio em uma perna só pode ser
uma forma de avaliar a saúde ao envelhecer, sugere um estudo publicado em

outubro no periódico Plos One. Essa habilidade pode ser um reflexo do estado
geral de uma pessoa, já que exige a integração de vários sistemas (visual,
vestibular, entre outros), além de um bom controle neuromuscular, fatores que
tendem a declinar com a idade.

Com o envelhecimento, há uma perda em alguns parâmetros, como a força de
preensão manual, mudanças na marcha (ao caminhar) e no equilíbrio. E na
pesquisa recente, cientistas dos Estados Unidos queriam saber qual desses
parâmetros se deteriora mais rápido.

Para isso, avaliaram 40 pessoas saudáveis, divididas em dois grupos – um com
mais e outro com menos de 65 anos de idade. Os participantes passaram por vários
exames para analisar essas capacidades, incluindo quatro testes de equilíbrio em
cima de uma plataforma: manter-se de pé com os olhos abertos, manter-se de pé
com os olhos fechados, equilibrar-se apenas com a perna direita e equilibrar-se
apenas com a perna esquerda.

Os resultados sugerem que o chamado equilíbrio unipodal (em uma perna só)
diminuiu de forma mais acentuada com a idade do que a força muscular,
especialmente no caso da perna não dominante. Por exemplo, enquanto os mais
jovens conseguiam ficar por cerca de 10 segundos nessa posição, alguns mais
velhos não chegavam a dois segundos.

Vale destacar, contudo, que se trata de um estudo transversal, ou seja, que
avaliou pessoas com idades diferentes – portanto, não verificou de que forma o
mesmo indivíduo envelhece.

“O declínio de desempenho no equilíbrio pode ser um marcador inicial de declínio funcional e do aumento do
risco de quedas, mas há diferentes testes de funcionalidade e é difícil falar que um é
melhor do que o outro. Na verdade, são complementares”, diz Everton Crivoi do
Carmo, doutor em Ciências do Esporte e responsável pela preparação física no
Espaço Einstein Esporte e Reabilitação.

Segundo o especialista, há um conjunto de indicadores dentro desses testes que
avaliam força, deslocamento, equilíbrio e, consequentemente, a capacidade
funcional do indivíduo.

MAIS RISCO DE QUEDAS E FRATURAS

A perda da capacidade de se equilibrar está associada ao aumento do risco de
quedas e fraturas, especialmente em idosos, já que os ossos tendem a estar mais
frágeis devido à osteoporose.

Esse declínio ocorre por conta da redução da força muscular, da menor velocidade
de resposta e da perda de coordenação, associadas a prejuízos neuromusculares.
“Ela [a perda de equilíbrio] pode afetar a mobilidade geral, o que acaba
comprometendo a independência do idoso, limitando sua participação em atividades
diárias e sociais e, consequentemente, afetando sua qualidade de vida e saúde
mental”, explica Carmo.

A boa notícia é que isso pode ser evitado, ou ao menos minimizado, por meio de
programas regulares de exercício físico, que devem incluir treinamento de força,
equilíbrio e coordenação. “Outros exercícios que exigem do controle motor, como
o tai chi chuan, o pilates, treinamento de propriocepção e estabilidade, também
são eficazes para melhorar o equilíbrio”, orienta o especialista.

Fonte: Agência Einstein

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