Menina de 12 anos salva mãe de cárcere privado com bilhete de ajuda

“Me ajuda”: filha salva mãe de cárcere privado ao entregar bilhete

Uma menina de 12 anos conseguiu salvar sua mãe de uma situação de cárcere privado no último domingo (8/11) ao entregar um bilhete pedindo ajuda para uma vizinha. A mãe, de 30 anos, juntamente com suas filhas, foi resgatada pela Polícia Militar (PM) no bairro da Várzea, na zona oeste do Recife (PE).

No bilhete entregue à vizinha, a criança escreveu: “Tia, me ajuda, ‘mainha’ tá apanhando muito. Tira a gente daqui”. Essa mensagem desesperada foi o suficiente para que a vizinha acionasse imediatamente a polícia, que se dirigiu até o local da ocorrência.

Os policiais, ao chegarem na residência, encontraram a mulher em estado bastante machucado, evidenciando os sinais da violência doméstica que ela vinha sofrendo. O agressor estava em outro ambiente da casa, provavelmente sem imaginar que o resgate da vítima estava em andamento.

É fundamental destacar a coragem e a inteligência da menina, que mesmo em uma situação de opressão, conseguiu encontrar uma saída para pedir ajuda e garantir a segurança de sua família. Esses casos nos alertam para a importância de estarmos atentos aos sinais de violência doméstica e prontos para agir quando necessário.

A solidariedade e a união da comunidade também se destacam nessa história, mostrando como a colaboração entre vizinhos e autoridades pode ser fundamental para garantir a proteção e o bem-estar das pessoas em situações de vulnerabilidade.

A divulgação desses casos é essencial não apenas para promover a conscientização sobre a violência doméstica, mas também para encorajar outras vítimas a buscarem ajuda e denunciarem seus agressores. O ciclo da violência só pode ser quebrado quando todos se unem na luta por um ambiente seguro e livre de abusos.

Essa história de resgate e superação nos lembra da importância de estarmos atentos aos sinais de alerta e prontos para agir em situações de emergência. A atitude corajosa e determinada da menina foi fundamental para a libertação de sua mãe e de suas irmãs, mostrando que a união e a solidariedade são armas poderosas contra a violência doméstica e o cárcere privado.

Lembre-se: se você ou alguém que você conhece está passando por uma situação de violência, não hesite em pedir ajuda. Denuncie e faça parte dessa rede de proteção e apoio às vítimas de abuso e opressão. Juntos, podemos transformar a realidade de tantas pessoas que sofrem em silêncio. Vamos lutar por um DE mais seguro e igualitário para todos.

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Laudo confirma pesticida em comida que matou dois no Piauí: Investigação em andamento

Laudo revela presença de pesticida em comida que matou dois no Piauí

Nove pessoas da mesma família ficaram intoxicadas após a ingestão de uma refeição na última terça-feira (31/12)

Um laudo que faz parte da investigação da morte de um adolescente e um bebê, em Parnaíba, litoral do DE confirmou que havia um pesticida no arroz que as vítimas ingeriram na última terça-feira (31/12). O laudo foi obtido pelo programa Fantástico.

Os membros da família começaram a passar mal na última quarta-feira (1º/1). A primeira vítima foi o adolescente de 17 anos que morreu a caminho da unidade de saúde. Os familiares, ao todo nove, foram socorridos e levados ao Hospital Regional Dirceu Arcoverde (Heda).

O laudo que faz parte da investigação revelou a presença de uma substância altamente tóxica presente em pesticidas e agrotóxicos.

> “Qualquer quantidade já faz mal, qualquer uma. Ela afeta a transmissão dos estímulos nervosos em todo o corpo. Dando crise convulsiva, falta de ar, dores cólicas abdominais, inclusive afeta o coração também”, afirmou ao Fantástico o perito-geral do Departamento de Polícia Científica do DE, Antônio Nunes Pereira.

Embora tenha sido internado e recebido atendimento médico, o bebê de 1 ano e 8 meses também não resistiu e foi a segunda vítima. A morte foi confirmada na quinta-feira (2/1) pela Polícia Civil. Os outros sete familiares também foram hospitalizados por causa da intoxicação.

“O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda) lamenta profundamente o falecimento de I.D.S., de apenas 1 ano e 8 meses, que deu entrada sob os cuidados do hospital nesta quarta-feira (1º/1). Expressamos nossas mais sinceras condolências à família neste momento de imensa dor”, escreveu o hospital em um comunicado.

O envenenamento é investigado pela Polícia Civil. Até o momento não houve a divulgação de suspeitos do envenenamento. A participação de algum integrante da família não é descartada.

“Alguém colocou a substância no arroz no dia primeiro. A gente entende que houve uma intenção de colocar essa substância na comida deles e a gente vai partir pra uma investigação de homicídio, descartando morte natural ou acidental”, afirmou o delegado Abimael Silva.

TRISTEZA

Maria dos Aflitos, mãe do bebê que morreu afirmou não acreditar que alguém da família participou do crime. Ela disse sentir muito a falta dos familiares.

“Cedo estava todo mundo aqui no fundo para tomar café. Hoje acordei, não escutei brulho de ninguém, só silêncio. (…) Não é fácil perder uma família quase toda”, afirmou Maria.

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A Polícia Civil também informou que o adolescente morto era parente de dois meninos de 7 e 8 anos, que morreram envenenados em 2024. Eles haviam comido cajus com veneno. O bebê que morreu é irmão dos dois meninos que morreram.

VEJA A LISTA DAS VÍTIMAS

Segundo a Polícia Civil do Piauí, as vítimas são:

Adolescente de 17 anos;
As duas irmãs do adolescente;
O padrasto do adolescente;
Uma mulher e seu filho, que moravam na casa;
Três crianças, filhas das irmãs do adolescente.

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