Um vigilante de 37 anos suspeito de matar duas pessoas em situação de rua foi preso na cidade de Santa Bárbara, a 34,4 km de Feira de Santana, onde os crimes ocorreram. Segundo informações da Polícia Civil (PC), o homem cometeu os assassinatos em 2023 após “pequenos furtos” cometidos pelas vítimas, cujos nomes não foram divulgados. Os furtos e os homicídios ocorreram no centro de Feira de Santana, situada a aproximadamente 100 km da capital, onde o vigilante exercia sua função.
Após o crime, o suspeito, conhecido pelo prenome Roque, fugiu, mas foi localizado por investigadores no município vizinho. Um mandado de prisão foi cumprido contra ele e, em seguida, o homem foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. Os ataques a pessoas em situação de rua têm sido recorrentes em Feira de Santana desde o ano passado. Em fevereiro de 2023, três homens foram assassinados em um intervalo de 16 dias.
Um dos homens foi identificado como Gutemberg Souza Brito, de 27 anos, outro pelo prenome Lucas, e o terceiro não teve sua identidade revelada. Outro vigilante também foi preso suspeito dos crimes. Já em outubro de 2024, quatro pessoas em situação de rua foram mortas em um período de três dias na cidade. Apenas um homem foi identificado como Diego dos Santos, de 34 anos, enquanto as outras duas vítimas, um homem e duas mulheres, permanecem anônimas. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Esse incidente, assim como outros ocorridos na região, levanta preocupações sobre a segurança das pessoas em situação de rua em Feira de Santana. A comunidade local e as autoridades precisam estar atentas e tomar medidas para garantir a proteção daqueles que vivem nessas condições vulneráveis. A prisão do vigilante suspeito dos assassinatos pode trazer um pouco de alívio para a população, mas é essencial abordar as causas subjacentes desse tipo de violência e buscar soluções para prevenir futuros crimes. A atuação das autoridades, aliada ao apoio da sociedade civil, é fundamental para garantir a segurança e a dignidade de todos os cidadãos, independentemente de sua situação social.