Aberto processo seletivo de professores temporários

O Governo de Goiás publicou, nesta quarta-feira, 11, edital de processo seletivo para criar um Banco de Habilitados para a contratação de professores temporários na Secretaria da Educação (Seduc). O processo seletivo ocorrerá por meio de análise curricular e os professores atuarão em uma das escolas estaduais de Educação Básica dos 246 municípios goianos.

A seleção é conduzida pela Secretaria da Administração (Sead), por meio da Superintendência de Recrutamento e Seleção, e as inscrições podem ser realizadas de 16 de dezembro de 2024 a 02 de janeiro de 2025, acessando o site selecao.go.gov.br. A taxa de inscrição é de R$ 20,00, e o pagamento deve ser realizado até dia 3 de janeiro de 2025.

Processo seletivo

Serão selecionados profissionais das áreas de Ciências/Biologia, Educação Física, Física, Geografia, História, Intérprete, Língua Inglesa, Língua Portuguesa, Matemática, Pedagogia, Química. Do total de vagas, 5% serão destinadas para candidatos com deficiência e 5% para recém-formados.

Como requisito mínimo para se candidatar, o interessado deve ter graduação concluída, preferencialmente na modalidade de licenciatura, na área da função escolhida, devidamente autorizada e reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Os requisitos da função poderão ser comprovados no momento da contratação.

Após a publicação do resultado da análise curricular, o candidato será convocado no surgimento da vaga para a segunda etapa do processo seletivo, que consiste na entrevista, a ser realizada com vistas à conferência, avaliação e validação dos documentos e à confirmação de que o candidato estará apto a desempenhar a função.

O Banco de Habilitados será utilizado sempre que for necessária a convocação de um novo profissional em atendimento às demandas da Secretaria da Educação, que surjam a partir de licenças médicas, licença-maternidade e ou afastamento do servidor efetivo de qualquer natureza.

Com esse processo seletivo, o Estado de Goiás terá regulamentada a contratação dos servidores, que poderá ocorrer até 2026, garantindo a presença ininterrupta de profissionais capacitados em sala de aula.

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Como a nova lei que proíbe celulares em escolas de SP pode transformar a educação?

Como a Nova Lei que Proíbe Celulares em Escolas de SP Pode Transformar a Educação?

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sancionou uma lei que proíbe o uso de celulares em todas as escolas públicas e privadas do estado. A medida, aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) em novembro, foi publicada no Diário Oficial nesta sexta-feira, 6, e entrará em vigor dentro de 30 dias.

O projeto de lei, de autoria da deputada estadual Marina Helou (Rede) e coautoria de outros 42 parlamentares, visa reduzir a dependência dos dispositivos eletrônicos durante as aulas. Segundo a deputada, o uso constante de celulares tem sido associado a uma diminuição significativa na capacidade de concentração e desempenho acadêmico dos estudantes, além de afetar negativamente a interação social.

“Celulares não são inofensivos. O impacto nas nossas crianças e adolescentes está se refletindo na aprendizagem deles, eles têm aprendido menos. O ‘spam’ de atenção deles não aguenta ouvir uma aula, ler um texto, ver um filme, pensar alguma coisa mais complexa,” argumentou Marina Helou.

A nova lei proíbe o uso de celulares durante todo o período de permanência dos alunos na escola, incluindo intervalos entre aulas, recreios e atividades extracurriculares. No entanto, a utilização de dispositivos eletrônicos será permitida em casos onde houver necessidade pedagógica, para o uso de conteúdos digitais ou ferramentas educacionais.

Essa medida é parte de um movimento mais amplo no Brasil, onde especialistas defendem a restrição ao uso de celulares nas escolas. Em audiências públicas realizadas na Comissão de Educação do Senado, especialistas como o psicólogo Cristiano Nabuco destacaram que o uso excessivo de celulares está associado a problemas como obesidade, miopia, distúrbios de sono e automutilação.

Nabuco também mencionou que 45% dos alunos brasileiros admitem se distrair com o celular durante as aulas. A discussão sobre a restrição do uso de celulares nas escolas ganhou repercussão nacional, com um projeto similar em tramitação na Câmara dos Deputados. Este projeto ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e, posteriormente, ser avaliado pelo Senado.

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