Prefeito e ex-diretores de Jardim Alegre devem devolver dinheiro aos cofres públicos, determina TCE-PR

Carne, cerveja e fogos de artifício: TCE-PR determina que prefeito e ex-diretores devolvam dinheiro de compras aos cofres públicos

Segundo a decisão do Tribunal de Contas, produtos eram comprados com dinheiro da prefeitura de Jardim Alegre para confraternizações internas e eventos partidários; envolvidos podem recorrer da decisão.

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) determinou que o prefeito e dois ex-diretores de departamento de Jardim Alegre, no norte do Paraná, devolvam aos cofres públicos dinheiro usado para comprar carne de churrasco, cerveja e fogos de artifício.

O prefeito José Roberto Furlan (Cidadania) e os ex-diretores dos departamentos Administrativo e de Indústria e Comércio, Neni Aparecida Caroba Canterteze e Paulo Roberto Messias, devem devolver R$ 4.972,96, conforme a decisão.

Paulo Roberto Messias atualmente é secretário de Administração de Jardim Alegre. Já Neni Aparecida Caroba não ocupa mais funções na prefeitura.

O TCE-PR também determinou o pagamento de multas individuais de R$ 5.582,40. Os valores ainda poderão ser corrigidos ao fim do processo.

O caso teve origem em uma denúncia feita por dois vereadores de Jardim Alegre. A denúncia afirmava que os produtos eram comprados para confraternizações internas e eventos partidários do grupo ligado ao prefeito.

A partir da denúncia, o TCE-PR passou a apurar o caso. Foram coletadas, por exemplo, fichas cadastrais do Mercado Central de Jardim Alegre em nome da prefeitura da cidade. Os envolvidos alegaram que desconheciam os registros, e apresentaram seis empenhos de pagamento de outros produtos adquiridos pelo município no estabelecimento por meio de licitação.

Contudo, a Coordenadoria de Gestão Municipal (CGM) do TCE-PR apontou que os valores dos empenhos são idênticos àqueles constantes das fichas cadastrais do Mercado Central. As compras foram reconhecidas pelo proprietário do estabelecimento, que apenas declarou que nem todos os itens foram adquiridos com dinheiro público.

Para o TCE-PR, a situação foi caracterizada como desvio de finalidade no uso de dinheiro público. Segundo o relator do processo, conselheiro Durval Amaral, a decisão pela devolução das quantias seguiu o parecer do Ministério Público de Contas (MPC-PR).

Os três ainda podem recorrer da decisão.

DE entrou em contato com o advogado Fabiano Alexandro de Souza, que representa José Roberto Furlan, Neni Aparecida Caroba Canterteze e Paulo Roberto Messias. O advogado informou que não se manifestaria sobre o caso.

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Mulher presa sob suspeita de envolvimento em caso do bolo envenenado em Torres, RS

Uma mulher foi recentemente presa sob suspeita de envolvimento no caso que chocou Torres, no Rio Grande do Sul, em que um bolo causou a morte de três pessoas. A identidade da pessoa detida temporariamente não foi revelada pela polícia, que a acusa de triplo homicídio duplamente qualificado e tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. A investigação está em andamento para esclarecer o caso.

Segundo as autoridades policiais, a mulher presa teve sua detenção temporária decretada por conta das graves acusações relacionadas ao caso do bolo envenenado. Ela foi encaminhada para a Delegacia de Polícia de Torres e agora está detida no Presídio Estadual Feminino da cidade. Os desdobramentos desse trágico incidente ainda estão sendo apurados pelas autoridades competentes.

O incidente em questão resultou na morte de três pessoas que consumiram o bolo: as irmãs Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores da Silva, além da filha de Neuza, Tatiana Denize Silva dos Anjos. O envenenamento causou comoção na cidade e levantou questões sobre a segurança alimentar e os riscos de contaminação.

A investigação da polícia revelou a presença de arsênio no sangue das vítimas, identificada por meio de exames realizados no hospital onde os sobreviventes foram internados. A substância extremamente tóxica levanta preocupações sobre a origem do contaminante e as circunstâncias que levaram ao seu uso no bolo fatal.

Além disso, laudos periciais estão sendo aguardados para esclarecer se houve contaminação cruzada de alimentos e quais eram os componentes presentes no bolo envenenado. A comunidade local está abalada com a tragédia e espera por respostas conclusivas sobre o que realmente ocorreu naquele fatídico dia em que o bolo foi consumido.

A presença de arsênio nos corpos das vítimas levanta questões sobre a segurança alimentar e a necessidade de investigações minuciosas para garantir a justiça neste caso. O episódio trágico ainda está envolto em mistério, mas os esforços das autoridades policiais buscam esclarecer todos os detalhes e responsabilidades.

A população de Torres segue consternada com a tragédia que vitimou três pessoas inocentes e comoveu a todos. A investigação sobre o caso do bolo envenenado segue em andamento, com o intuito de id…

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