Grande incêndio atinge cidade conhecida pelas mansões de artistas de Hollywood

Incêndio Franklin em Malibu: Evacuações e Danos

O incêndio Franklin em Malibu, Califórnia, continua a causar preocupação após ter começado na noite de segunda-feira, perto da Malibu Canyon Road, ao norte do campus da Universidade Pepperdine. Até a manhã de terça-feira, o fogo havia se espalhado por mais de 2.800 acres, sem qualquer contenção, impulsionado por fortes ventos de Santa Ana e condições extremamente secas.

Mais de 700 bombeiros estão lutando contra o incêndio, que foi classificado como uma “situação particularmente perigosa” pelo Serviço Nacional de Meteorologia devido aos ventos fortes e às condições secas. A Pacific Coast Highway foi fechada, e evacuações foram ordenadas para os residentes da área. Embora haja relatos de algumas casas destruídas, felizmente, não houve feridos ou mortes registradas até o momento.

O chefe Anthony Marrone, em uma coletiva de imprensa às 8h da manhã, confirmou que não havia contenção do fogo. A expectativa é que as condições de alerta vermelho persistam até a tarde de quarta-feira, apesar de uma breve redução nos ventos na tarde de terça-feira. Os esforços dos bombeiros buscam aproveitar esses ventos mais baixos antes de um aumento esperado nas rajadas de vento mais tarde. Os ventos atingiram picos de quase 50 mph durante a noite, destacando os desafios climáticos enfrentados.

A causa do incêndio está sendo investigada pelas equipes de incêndio e arquivos do Condado de Los Angeles. A presidente do Conselho de Supervisores do Condado de Los Angeles, Kathryn Barger, emitiu uma declaração de emergência na manhã de terça-feira. O governador Gavin Newsom anunciou que o estado obteve uma subvenção de Assistência à Gestão de Incêndios da FEMA para ajudar no combate ao fogo, elogiando os esforços incansáveis dos oficiais de incêndio e dos primeiros respondentes.

Newsom pediu aos residentes das áreas afetadas que permanecessem alertas e seguissem as ordens de evacuação. O incêndio afetou a área do Malibu Pier e outras estruturas, com a cidade de Malibu emitindo ordens de evacuação obrigatórias na noite de segunda-feira e na manhã de terça-feira.

A Universidade Pepperdine também foi afetada, com a interrupção de energia em grande parte da área e uma ordem de abrigar-se no local até o amanhecer para a segurança dos estudantes e funcionários. Um estudante da Universidade Pepperdine, Vignesh Sundaram, descreveu a cena: “Eu apenas vi uma linha de fogo pelas montanhas. Parecia o caos total, e era muito assustador de ver.” A situação inicialmente parecia irreal, mas a decisão de evacuar foi rápida e necessária.

Outras escolas da região, incluindo o Distrito Escolar Unificado de Santa Monica-Malibu, decidiram permanecer fechadas na terça-feira devido à situação. Os esforços dos bombeiros continuam, com equipes trabalhando no chão e no ar para conter e extinguir o fogo. Embora os esforços tenham sido intensos, o fogo continua a se espalhar, consumindo a vegetação seca e queimando o terreno.

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Gabinete do Presidente da Coreia do Sul é alvo de operação envolvendo lei marcial; dois chefes da polícia são presos

Investigação Criminal: Yoon Suk Yeol e a Lei Marcial na Coreia do Sul

O gabinete do presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, foi alvo de uma operação policial nesta quarta-feira, conforme informou a Reuters, baseada na agência de notícias sul-coreana Yonhap. Yoon Suk Yeol está sendo investigado criminalmente por insurreição devido à imposição de uma lei marcial que restringiu direitos civis por cerca de seis horas.

O presidente Yoon Suk Yeol não foi preso ou interrogado pelas autoridades, mas pediu desculpas e justificou a medida por desespero. Além disso, os dois mais altos oficiais da polícia da Coreia do Sul foram detidos para investigação sobre seus papéis na execução do decreto de lei marcial. O Comissário Geral da Agência Nacional de Polícia, Cho Ji Ho, e Kim Bong-sik, chefe da agência policial metropolitana de Seul, estão sendo mantidos na estação de polícia de Namdaemun, na capital.

Eles estão sendo investigados por seus papéis no envio de forças policiais para a Assembleia Nacional, numa tentativa de impedir que os parlamentares entrassem no parlamento para votar pela revogação do decreto de lei marcial de Yoon, anunciado de forma repentina na noite de 3 de dezembro. A Assembleia também foi cercada por tropas fortemente armadas, sob ordens do ex-ministro da Defesa, Kim Yong-yun, que está preso.

Kim Yong-yun tentou tirar a própria vida no centro de detenção, mas não conseguiu e está em condições estáveis. Parlamentares conseguiram entrar no parlamento e rejeitaram unanimemente o decreto de Yoon, forçando o gabinete a revogá-lo antes do amanhecer de 4 de dezembro.

A tentativa de Yoon de ampliar seus poderes paralisou a política da Coreia do Sul, congelou a política externa e abalou os mercados financeiros, reduzindo drasticamente suas chances de concluir o mandato de cinco anos. Nesta quarta-feira, o Partido Democrático, principal sigla de oposição liberal, submeteu uma nova moção de impeachment contra Yoon.

No sábado (7), a primeira tentativa de impeachment falhou após o partido governista boicotar a votação. O Partido Democrático afirmou que pretende colocar a nova moção em votação no sábado (14). Após a falha da moção de impeachment na semana passada, o líder do partido conservador de Yoon prometeu organizar sua saída estável do poder, dizendo que Yoon seria afastado de suas funções durante a transição para uma eleição antecipada.

No entanto, os planos foram apontados como irrealistas e inconstitucionais. A constituição afirma explicitamente que o impeachment é o único método para suspender os poderes presidenciais e que a autoridade para comandar o exército reside exclusivamente no presidente. O Ministério da Justiça proibiu Yoon e oito pessoas de saírem do país, considerando-os suspeitos no caso da lei marcial. É a primeira vez que um presidente em exercício na Coreia do Sul é alvo de uma proibição de viajar.

Os procuradores têm até 20 dias para decidir se acusam Yoon ou não. A condenação por rebelião implica uma pena máxima de morte.

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