Mulher invade residência e mata idoso com terçado em Manaus: crime choca moradores da Zona Centro-Oeste

Mulher invade residência e mata idoso com golpes de terçado na Zona Centro-Oeste de Manaus

O terrível crime chocou os moradores da região na noite desta quarta-feira (11). Um homem idoso, de 70 anos, foi brutalmente assassinado com golpes de terçado por uma mulher que invadiu sua residência na Rua Guarani, no Bairro vila da Prata, na Centro-Oeste de Manaus. Segundo relatos locais, a suspeita já havia tentado invadir outras casas anteriormente.

De acordo com informações da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), o idoso foi surpreendido quando saía do banho e foi atingido por vários golpes de terçado em várias partes do corpo. Após cometer o homicídio, a mulher fugiu do local, mas foi localizada pela PM após buscas no bairro. Ela confessou o crime ao ser abordada pelas autoridades.

Moradores da região afirmaram que a suspeita é uma pessoa em situação de rua e que costuma circular pelas ruas do bairro. Além disso, relatos apontam que ela já havia tentado invadir outras residências anteriormente. O Instituto Médico Legal (IML) foi acionado para remover o corpo do local e dar início aos procedimentos legais.

Até o momento, as motivações por trás do crime ainda não foram esclarecidas. A suspeita foi encaminhada para a Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), que ficará responsável pela investigação do caso. A comunidade local está abalada com a violência do episódio e espera por respostas das autoridades sobre o ocorrido.

É importante ressaltar a necessidade de apoio e atenção às pessoas em situação de vulnerabilidade, como a suspeita do crime, a fim de prevenir tragédias como essa. Crimes violentos como esse destacam a urgência de políticas públicas eficazes e de medidas preventivas para garantir a segurança e o bem-estar de toda a população de Manaus. Este é mais um caso que reforça a importância do trabalho conjunto da sociedade e das autoridades para a construção de uma cidade mais segura e justa para todos os seus cidadãos.

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Biogás de Açaí: Miniusina gera energia para 4 pessoas de baixa renda no AP

Miniusina com caroços de açaí pode gerar energia para até 4 pessoas de baixa renda do AP

Projeto Biogás de Açaí é uma iniciativa da Universidade do Estado do Amapá (Ueap). O equipamento utiliza restos de alimentos, esterco de animal, além dos caroços. A Ueap desenvolveu um projeto que utiliza caroços de açaí para a produção de adubo orgânico.

Uma miniusina de resíduos orgânicos criada pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap), em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Amapá (Rurap), promete gerar energia para até 4 pessoas de comunidades de baixa renda do Amapá, tudo isso por meio de caroços de açaí, restos de alimentos e esterco de animal.

O Biogás de açaí, como é chamado, transforma até cinco tipos de energia sustentável, além de produzir um biofertilizante que aumenta a produtividade e torna o fruto mais saudável, com mais nutrientes.

O nome biogás açaí foi escolhido devido à presença do resíduo do produto em diferentes etapas do processo, como no alojamento dos micro-organismos do biogás, sendo uma das primeiras etapas para a geração de energia.

Presente na mesa de muitos amapaenses, nesta versão o açaí ganha outro protagonismo. Os caroços que iriam ser descartados são transformados em carvão ativado para a geração de energia limpa. Nós introduzimos o carvão ativado de açaí. Preparamos o resíduo de açaí e colocamos no sistema trifásico do equipamento que limpa o gás e faz sair o biofertilizante de açaí e o biogás.

O modelo do projeto custa em média de R$ 16 a R$ 20 mil. Segundo os responsáveis, o investimento compensa a longo prazo, já que não precisa de manutenção contínua e pode substituir até 200 quilowatts de energia por hora, o que beneficiaria uma família de até quatro pessoas. O equipamento foi adquirido por meio de um edital de um projeto de extensão da Ueap. Agora, a expectativa é que, por meio de uma parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapeap), o biodigestor seja instalado em comunidades de baixa renda do Estado. A ideia é levar energia elétrica e fortalecer a economia circular.

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