Relator do PLP busca votar gatilhos fiscais antes do recesso parlamentar

Relator do PLP que impõe trava no arcabouço: “Votar antes do recesso”

O deputado Átila Lira (PP-PI) afirmou que reforçou que a “luta” é votar o texto antes do recesso parlamentar, que começa em 23 de dezembro

O deputado Átila Lira (PP-PI), relator do projeto de lei complementar (PLP) que visa impor gatilhos para o arcabouço fiscal e prevê o bloqueio de emendas parlamentares, afirmou, nesta quinta-feira (12/12), que, apesar da semana enxuta, a expectativa é votar o texto na Câmara dos Deputados até a próxima sexta-feira (20/12).

“Nós temos pouquíssimos dias, nós vamos alinhar esse discurso com os líderes, com o Odair [Cunha], com os outros partidos, com o próprio presidente da Casa [Arthur Lira], para que a gente possa votar o mais breve possível”, disse a jornalistas após reunião com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan.

Segundo ele, a ideia é votar o PLP nos próximos dias. “A ideia é que de segunda até sexta a gente trabalhe intensamente para votar todas as matérias que são importantes para o país, até porque tem que passar no Senado Federal”, frisou.

Lira reforçou que a “luta” é votar o texto antes do recesso parlamentar, que começa em 23 de dezembro. “Não tem dúvida que nós vamos dialogar até chegar num consenso e aprovar essa matéria”, finalizou.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou na noite dessa quarta-feira (11/12) que uma semana “é suficiente” para aprovar o pacote de revisão de despesas públicas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

Além das medidas de revisão de gastos, o Congresso Nacional tem uma agenda lotada de pautas importantes para serem votadas nos próximos dias. Entre elas, a reforma tributária e o Orçamento de 2025.

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Polícia Federal age rápido para afastar agente corrupto ligado a funkeiros do PCC

A Polícia Federal agiu rápido para afastar um agente preso por receber propinas de funkeiros ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O investigador Rodrigo Barros de Camargo, conhecido como “Rato”, foi flagrado recebendo valores que podiam chegar a até R$ 100 mil das estrelas da Love Funk, como os MCs Paiva, Brisola e GHdo 7. A prática ilegal envolvia a liberação de rifas nas redes sociais, servindo como meio de lavagem de dinheiro para a organização criminosa.

As investigações apontam que o policial era uma peça-chave na rede criminosa, atuando para evitar ou interromper investigações sobre as rifas ilegais realizadas pelos artistas da Love Funk. Essa estrutura organizada contava com divisão de tarefas, uso de empresas para movimentação de recursos e articulações entre empresários, artistas e agentes públicos. Os crimes envolvem corrupção ativa, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar.

A atuação de “Rato” ocorria no 6º Distrito Policial de Santo André, na Grande São Paulo. Conversas de WhatsApp entre os acusados revelam como o esquema funcionava, com pagamentos à polícia sendo negociados para proteger os envolvidos nas práticas ilegais. O empresário Vitor Hugo dos Santos e os artistas discutem os valores, com destaque para um diálogo entre MC Brisola e Victor Hugo sobre repasses de R$ 20 mil aos policiais.

A complexidade do esquema envolvia ocultação de patrimônio dos artistas e empresários, com a compra de bens de luxo, fazendas, adegas e barras de ouro. A PF conseguiu apreender joias e dinheiro em poder dos acusados, comprovando a prática criminosa. O Ministério Público Federal (MPF) denunciou os envolvidos por sonegação de impostos, revelando a extensão das atividades ilegais que visavam evitar a fiscalização e lavar dinheiro para o PCC.

A gravidade do caso levou à prisão do agente corrupto e à tomada de medidas para coibir futuras práticas semelhantes. A população deve estar atenta e denunciar atividades suspeitas que envolvam a corrupção de agentes públicos, garantindo assim a integridade e o correto funcionamento das instituições de segurança. A colaboração da sociedade é essencial para combater a impunidade e garantir que a lei seja cumprida.

É importante ressaltar a importância da transparência e da ética no trato com recursos públicos e no combate à corrupção em todas as esferas da sociedade. A Polícia Federal segue atenta a essas práticas ilegais, agindo de forma eficaz para investigar, identificar e punir os responsáveis. A operação que resultou no afastamento do agente corrupto demonstra a dedicação das autoridades em garantir a segurança e a tranquilidade da população, combatendo ativamente atividades criminosas que visam minar a ordem e a justiça.

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