Operação Torniquete: Cinco presos em Belford Roxo por roubo de cargas e veículos

Cinco são presos em operação que mira roubo de cargas e veículos em Belford Roxo

Essa é mais uma etapa da Operação Torniquete. Desde setembro, são mais de 240 presos, além de veículos e cargas recuperados.

Cinco suspeitos foram presos em mais uma fase da Operação Torniquete, realizada pelas polícias Civil e Militar nesta quinta-feira (12) em Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

São 29 mandados de prisão a serem cumpridos no Complexo de Santa Teresa, que abrange as comunidades do Gogo da Ema, Caixa d´Água, Vila Pauline, Barro Três, Guaxa, Santa Teresa e Parque São José. Dos presos na operação, alguns foram em situação de flagrante.

Agentes da 54ª DP (Belford Roxo) e policiais militares do 39º BPM estavam empenhados na ação. Três veículos foram recuperados. Drogas, celulares, joias, rádios comunicadores e uma granada foram apreendidas.

Os delitos financiam as atividades das facções criminosas, disputas territoriais e garantem pagamentos a familiares dos integrantes da quadrilha, estejam eles detidos ou em liberdade. Desde setembro, já são mais de 240 presos, além de veículos e cargas recuperados.

Na terça, uma outra etapa da ação prendeu suspeitos em Duque de Caxias. O prejuízo estimado era de R$ 4 milhões.

OPERAÇÃO EM CAXIAS

Um dos alvos era Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, apontado pelo MP como o chefe da organização criminosa. Um mandado de busca e apreensão foi cumprido no Presídio Federal de Catanduvas, onde o traficante está preso desde março desse ano. Essa é a 5ª passagem dele pelo presídio de segurança máxima.

“O denunciado Luiz Fernando da Costa, vulgo ‘Fernandinho Beira-Mar’, encontra-se preso há décadas, como uma verdadeira enciclopédia criminal, contendo 89 (oitenta e nove) anotações criminais no Portal de Segurança e ainda assim, exerce soberania sobre os criminosos que lhes são subordinados, mantendo seus redutos, através do império do medo, sendo a principal liderança nas Comunidades Parque das Missões e Jardim Ana Clara, em Duque de Caxias”, diz a denúncia do MP.

Dois homens foram presos. Um estava com uma moto roubada e drogas. O outro estava com uma pistola, rádios de comunicação, maconha e cartões de crédito roubados, segundo a polícia.

A ação faz parte da 2ª fase da Operação Torniquete, que tem como objetivo reprimir roubos, furtos e receptação de cargas e de veículos.

As investigações comprovaram que integrantes de uma organização criminosa, aliados a ladrões de carga, foram responsáveis por cometer dezenas de roubos de carga em vias expressas. O grupo — oriundo das comunidades Cangulo, Rua Sete, Jardim Ana Clara e Parque das Missões — atua na Avenida Brasil, na Rodovia Washington Luis e na Rio-Magé.

Os agentes conseguiram delimitar toda a estrutura hierárquica do bando, que utiliza armamento e aparelho bloqueador de sinais fornecidos pela facção. Em troca, 50% da renda obtida com os roubos era repassada à organização criminosa.

Ao todo, são 28 alvos de busca e apreensão — 11 deles estão presos. Os mandados são cumpridos em 6 presídios, sendo 5 no Rio de Janeiro e 1 na unidade federal no Paraná.

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Violência urbana no Rio de Janeiro: População clama por segurança e medidas efetivas

O estado do Rio de Janeiro tem enfrentado uma onda de violência urbana, com casos diários de vítimas da guerra urbana registrados ao longo desta semana. O programa Em Pauta, da GloboNews, dedicou uma reportagem especial para destacar a rotina de violência que assola a cidade maravilhosa.

Nesta quinta-feira (12), um turista foi baleado a caminho do Cristo Redentor, enquanto um policial militar perdeu a vida em uma tentativa de assalto. Na terça-feira (10), a médica Gisele foi atingida por uma bala perdida dentro de um hospital da Marinha, resultando em sua morte. Já na segunda-feira (9), as amigas Alessa e Evelyn foram vítimas de disparos de arma de fogo enquanto se dirigiam ao trabalho, sendo que Alessa não conseguiu sobreviver.

No domingo (8), Steve foi alvo de um tiro na cabeça durante um assalto, enquanto na sexta-feira (7), os irmãos Caique e Mirella foram atingidos por balas perdidas em um tiroteio, mas conseguiram sobreviver. No dia 5, a pequena Kamilla Vitória perdeu a vida ao ser atingida por um disparo enquanto brincava, e no dia 3, o policial militar Marco Antônio foi morto por criminosos com um tiro de fuzil.

A escalada da violência no Rio de Janeiro tem gerado preocupação e indignação na população, que clama por medidas efetivas para conter a criminalidade. Os episódios de violência urbana têm impactado negativamente a rotina dos cariocas e colocado em xeque a segurança pública no estado.

É fundamental que as autoridades competentes atuem de forma enérgica para garantir a segurança e a tranquilidade dos cidadãos fluminenses. Investimentos em políticas de segurança, inteligência e prevenção são urgentes e necessários para enfrentar o cenário alarmante de violência que tem se intensificado nas ruas do Rio de Janeiro.

A sociedade civil também desempenha um papel importante no combate à violência, seja por meio de denúncias, mobilizações sociais ou apoio às vítimas. A união de esforços entre poder público e sociedade é essencial para promover mudanças significativas e construir uma cidade mais segura e pacífica para todos.

Diante do cenário de insegurança e violência que assola o Rio de Janeiro, é urgente que medidas eficazes sejam implementadas para garantir o direito à segurança e à paz dos cidadãos. O enfrentamento da violência urbana é um desafio complexo, que demanda ações coordenadas e integradas de diferentes esferas da sociedade em prol do bem-estar coletivo.

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