Noivo e sogro de Marina Ruy Barbosa encerram disputa judicial sobre empresa familiar: entenda os detalhes

O noivo e sogro da atriz Marina Ruy Barbosa, Abdul Fares e Jamel Fares, se envolveram em uma batalha judicial sobre a empresa da família. Os empresários Abdul Fares e Jamel Fares, respectivamente, desistiram das ações na Justiça que moviam um contra o outro durante a batalha judicial envolvendo o grupo Marabraz, do qual são donos. As ações envolviam interdição e falsidade ideológica.

Nesta quinta-feira (12/12), os dois apareceram juntos em uma foto que circula nas redes sociais, onde seguram um jornal com uma matéria sobre a disputa judicial entre a família. Uma declaração com firma reconhecida falando sobre o tema também foi divulgada. “O teor da matéria me surpreendeu profundamente. Jamais autorizei a adoção de medidas criminais contra meu filho. Os detalhes dessa vida privada não são do interesse de ninguém”, assinou Jamel na declaração.

“Infelizmente, não é uma circunstância inédita que divergências familiares em grupos empresariais sejam, em parte, objeto de disputas judiciais. O sigilo desses procedimentos, quando violado por vazamentos sensacionalistas, causa danos irreparáveis a todos os envolvidos”, diz outro trecho da nota.

A história começou quando Abdul Fares entrou na Justiça pedindo a interdição do pai, Jamel, sócio-fundador da rede de varejo Marabraz. No pedido de interdição, Abdul diz que Jamel sofre de depressão profunda, cardiopatia grave, dependência química de medicamentos controlados e um quadro de agressividade, atestados por relatórios psiquiátricos e neurológicos.

A briga adicionou mais um capítulo na disputa judicial familiar, que começou após Jamel e seu irmão Nasser Fares, administrador do grupo Marabaz, terem entrado com um processo na Justiça de São Paulo para reaver ações da empresa que estão em nome dos seis filhos. Segundo a Folha de S. Paulo, responsável por divulgar o processo, Jamel descobriu a ação do filho durante busca de rotina da assessoria jurídica do grupo e entrou com a petição que questiona a ação do filho em 5 de dezembro.

A exuberância de Abdul e Marina Ruy Barbosa, que se tornou assunto midiático nos últimos meses, também entrou em foco na disputa judicial. A defesa do patriarca aponta um anel “no valor de US$ 1 milhão [R$ 6 milhões] na viagem de noivado em jatinho particular a Dubai.” Siga o perfil DE Fun no Instagram para ficar por dentro de tudo sobre o universo dos famosos e do entretenimento.

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Ponte da Morte: Empresa sancionada recebeu milhões do governo

O governo federal destinou milhões à ponte que desabou e causou a morte de oito pessoas. A empresa encarregada da manutenção da “ponte da morte” recebeu vultosos repasses do governo federal e, atualmente, está proibida de firmar contratos. A empresa Matera Engenharia, contratada por R$ 3,6 milhões para manter a ponte, foi alvo de sanção pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), ligado ao Ministério dos Transportes, devido a irregularidades em contratos para conservar a rodovia federal onde ocorreu a tragédia.

Atualmente, a empresa Matera Engenharia, com sede no Rio Grande do Norte, está impedida de celebrar contratos com a União até 27/01/2025, abrangendo todos os poderes ligados ao órgão sancionador. A penalidade foi imposta dias antes do desabamento da ponte entre Maranhão e Tocantins, que resultou na queda de diversos veículos. O fundamento legal para a sanção é o artigo 7 da “Lei do Pregão”, que estabelece que quem não cumprir com as obrigações contratuais ficará impedido de contratar com órgãos públicos.

Representantes do Ministério dos Transportes afirmam que a Matera Engenharia teve um contrato específico para a manutenção da ponte em questão, que incluiu serviços como limpeza, substituição de juntas de dilatação, entre outros. O contrato foi firmado no âmbito do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte), responsável por gerenciar serviços de manutenção em grandes obras como pontes, viadutos e túneis em áreas federais.

A empresa Matera Engenharia já recebeu R$ 276 milhões em contratos com o governo federal, sendo R$ 140 milhões já pagos. Além disso, obteve R$ 1,3 milhão em emendas parlamentares, parte proveniente do orçamento secreto. O restante veio de emendas de comissão e de bancada. A polêmica em torno dessas emendas está sob investigação do STF e da PF, com bloqueio de recursos determinado pelo ministro Flávio Dino. O acidente na ponte entre TO e MA resultou em oito mortes e nove desaparecidos.

O Corpo de Bombeiros do Tocantins confirmou as oito mortes decorrentes do desabamento da ponte Juscelino Kubitscheck, que ligava Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). As vítimas foram encontradas a 35 metros de profundidade no Rio Tocantins, juntamente com veículos submersos. Após o acidente, foram anunciados investimentos de R$ 100 a R$ 150 milhões para reconstruir a estrutura, com previsão de conclusão em 2025. O episódio colocou em evidência a importância da fiscalização e transparência nos contratos firmados com empresas para a manutenção de infraestruturas essenciais.

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