Idoso de 100 anos tem plano de saúde de R$ 17 mil cancelado: saiba mais

Idoso de 100 anos descobre que teve convênio de R$ 17 mil cancelado

Um idoso de 100 anos foi surpreendido durante uma consulta médica com o cancelamento do seu plano de saúde, o qual pagava R$ 16,9 mil de mensalidade e tinha sua esposa, de 89 anos, como dependente.

Em novembro, o idoso foi ao Hospital São Luiz, no Itaim Bibi, zona oeste de DE, para trocar uma sonda urinária. Na unidade, ele foi informado que o contrato havia sido excluído pela SulAmérica Saúde, e teve de realizar o procedimento na rede pública.

O idoso moveu uma ação judicial contra a operadora de saúde e a corretora Qualicorp Administradora. O contrato, firmado em 2008, era em convênio com a Federação do Comércio Bens, Serviços e Turismo do Estado de DE (Fecomercio), onde o homem centenário trabalhou.

De acordo com a defesa dele, a informação da exclusão do plano causou “muita estranheza”, porque “poucos dias antes, o autor havia passado por consulta médica no mesmo estabelecimento”. O motivo do cancelamento alegado pela operadora foi “falta de elegibilidade”.

Ainda segundo a defesa, no site da operadora constava que o fim do contrato foi “a pedido do beneficiário”, o que indica a má-fé praticada pelas rés e a crueldade da medida tomada.

Em sua defesa, a SulAmérica Saúde argumentou que os planos coletivos por adesão são aqueles que oferecem cobertura à pessoa que mantenha vínculo com entidades de caráter profissional, classista ou setorial. A empresa diz que, em caso de rompimento do vínculo, o plano é cancelado.

A ação ainda não foi julgada, mas a Justiça concedeu uma liminar determinando a manutenção do plano de saúde.

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Bolsonaro aposta em Toffoli, Nunes e Mendonça para reverter inelegibilidade em 2026

Bolsonaro aposta em Toffoli, Nunes e Mendonça para poder disputar 2026

Bolsonaro acredita que mudanças na composição do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) contribuirão em seu pleito para reverter inelegibilidade

Jair Bolsonaro acredita que mudanças na composição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em agosto de 2026, meses antes da disputa ao Planalto, contribuirão para que a Corte atenda a seu pedido e reverta a inelebilidade a que foi condenado. Em entrevista à coluna, o deputado federal Eduardo Bolsonaro destacou que Kassio Nunes Marques assumirá a presidência do TSE e que André Mendonça também estará no colegiado. Cármen Lúcia, por sua vez, dará lugar a Dias Toffoli, visto por Eduardo como “equilibrado”.

“Reverter a inelegibilidade amanhã ou próximo à eleição não mudará o sentimento
do brasileiro. A nova configuração do TSE para 2026 não vai nos privilegiar, mas
vai ser muito mais equilibrada do que com Alexandre de Moraes”, opinou Eduardo
Bolsonaro.

“Não vai ter só gente que Bolsonaro indicou. Terá o ministro Toffoli, que muitas
vezes é mais equilibrado que Cármen Lúcia. Muito menos ideológico. Dos três
ministros do STF no TSE, teremos Kassio Nunes, Dias Toffoli e André Mendonça”,
completou Eduardo Bolsonaro.

Perguntado sobre qual o instrumento jurídico a ser utilizado para reabrir a
discussão sobre a inelegibilidade de Bolsonaro, que já teve recursos negados
pelo TSE, o parlamentar citou a possibilidade de apresentar à Justiça fatos
novos e ações rescisórias. “Sempre há como [ingressar com pleitos judiciais].
Lula estava preso e inelegível. Aqui é Brasil”, comentou o congressista.

O ex-presidente foi condenado à inelegibilidade por decisão do TSE em junho de 2023. A Corte Eleitoral entendeu que ele cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao realizar uma reunião no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros, em 18
de junho de 2022. A ministra Cármen Lúcia apresentou o voto que formou a maioria pela inelegibilidade, considerando que o evento teve caráter eleitoreiro.

Na ocasião, a Corte era presidida pelo ministro Alexandre de Moraes. Atualmente,
o tribunal é presidido por Cármen Lúcia, que será sucedida por Kassio Nunes
Marques em agosto de 2026, meses antes da eleição Presidencial de outubro.

OS 2 INDICADOS DE BOLSONARO

O ministro Kassio Nunes Marques chegou ao Supremo por indicação de Bolsonaro. O
outro nome indicado pelo ex-presidente, André Mendonça, também vai compor o TSE
em 2026.

A Corte Eleitoral é formada por sete juízes: três do STF, dois do Superior
Tribunal de Justiça (STJ) e dois juristas da classe dos advogados. A
presidência, porém, sempre fica com um ministro da Suprema Corte.

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