Idoso de 100 anos descobre que teve convênio de R$ 17 mil cancelado
Um idoso de 100 anos foi surpreendido durante uma consulta médica com o cancelamento do seu plano de saúde, o qual pagava R$ 16,9 mil de mensalidade e tinha sua esposa, de 89 anos, como dependente.
Em novembro, o idoso foi ao Hospital São Luiz, no Itaim Bibi, zona oeste de DE, para trocar uma sonda urinária. Na unidade, ele foi informado que o contrato havia sido excluído pela SulAmérica Saúde, e teve de realizar o procedimento na rede pública.
O idoso moveu uma ação judicial contra a operadora de saúde e a corretora Qualicorp Administradora. O contrato, firmado em 2008, era em convênio com a Federação do Comércio Bens, Serviços e Turismo do Estado de DE (Fecomercio), onde o homem centenário trabalhou.
De acordo com a defesa dele, a informação da exclusão do plano causou “muita estranheza”, porque “poucos dias antes, o autor havia passado por consulta médica no mesmo estabelecimento”. O motivo do cancelamento alegado pela operadora foi “falta de elegibilidade”.
Ainda segundo a defesa, no site da operadora constava que o fim do contrato foi “a pedido do beneficiário”, o que indica a má-fé praticada pelas rés e a crueldade da medida tomada.
Em sua defesa, a SulAmérica Saúde argumentou que os planos coletivos por adesão são aqueles que oferecem cobertura à pessoa que mantenha vínculo com entidades de caráter profissional, classista ou setorial. A empresa diz que, em caso de rompimento do vínculo, o plano é cancelado.
A ação ainda não foi julgada, mas a Justiça concedeu uma liminar determinando a manutenção do plano de saúde.
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