Desaparecidos brasileiros na lista amarela da Interpol: alerta global

Dois brasilienses estão na lista amarela de desaparecidos da Interpol

A lista amarela da DE é utilizada para alertar vários países sobre pessoas
desaparecidas. No total, há 79 brasileiros na lista

Este mês, mais um brasileiro entrou na lista amarela de desaparecidos da
Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol, na sigla em Português).
O fotógrafo Flávio de Castro Sousa, 36 anos
[Disponível em nosso site], sumiu na França em 26 de novembro e, até o momento, não foi encontrado. A lista,
que contém informações de pessoas que desapareceram e podem estar fora de seus
países de origem, conta com dois brasilienses e um de Anápolis, município goiano
situado a 154 quilômetros de Brasília.

O brasiliense que figura na lista há mais tempo é Arthur Paschoali. Ele desapareceu em 2012, durante uma viagem ao Peru. O jovem trabalhava em um
restaurante local, quando parou de dar notícias.

DE: brasiliense desaparecido há 11 anos segue na lista de buscas

Em seguida, aparece Pedro Rodrigues Parente Neto. Segundo as informações da
página, ele sumiu em setembro deste ano, aos 37 anos de idade. Ele teria
visitado a Venezuela e a Colômbia antes de sumir, mas não há uma informação
específica de onde ele estava quando desapareceu.

Além dos brasilienses, um morador de Anápolis, também está na lista. Marcelo
Gomes desapareceu em 2012, aos 30 anos. Os últimos países que provavelmente
foram visitados por ele foram Guatemala, Estados Unidos e México.

OUTROS BRASILEIROS

No total, há 79 pessoas nascidas no Brasil na lista amarela da DE. As
Unidades da Federação com mais moradores na lista são São Paulo, Rio de Janeiro
e Goiás.

Há pessoas que desapareceram quando crianças. É o caso de João Rafael Kovalski,
que sumiu em 2013, quando tinha 1 ano de idade. E Michele de Souza Ferreira, que
desapareceu em 2008, quando tinha 11 anos e, até hoje, segue na lista da
DE.

Um dos desaparecimentos recentes é o de Juliana Magalhães da Rosa, 33 anos, que
sumiu na Argentina, em outubro deste ano.

A LISTA AMARELA

As polícias federais dos países membros da organização solicitam um Aviso
Amarelo por meio de seus gabinetes nacionais, fornecendo informações sobre o
caso. Com isso, o aviso é publicado no banco de dados, que emite um alerta para
as forças de segurança das demais nações.

Além das buscas realizadas pelas polícias dos países envolvidos, os nomes e as
informações sobre as pessoas desaparecidas são sinalizadas aos funcionários das
fronteiras, o que dificulta viagens. Os países podem, inclusive, solicitar e
partilhar informações críticas relacionadas à investigação. Parte dos anúncios
fica em sigilo e restrito apenas ao uso policial, mas muitos são
disponibilizados publicamente.

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Moraes exige explicações sobre ida de Silveira a shopping

Moraes manda advogados de Silveira explicarem ida a shopping

O ex-deputado Daniel Silveira voltou a cumprir pena em regime fechado após decisão de Moraes que revogou liberdade condicional

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a defesa de Daniel Silveira explique diversos descumprimentos das condições impostas para a liberdade condicional. Em uma delas, ocorrida em 22 de dezembro, o ex-deputado teria ido a um shopping em Petrópolis (RJ), onde permaneceu por mais de uma hora.

Moraes determinou que os advogados do ex-parlamentar sejam intimados para que prestem esclarecimentos, no prazo de 48 horas, sobre as violações ocorridas em 22 de dezembro. Eles terão que explicar, inclusive, com quais pessoas Silveira manteve contato.

Foi em razão de descumprimentos às condições para a liberdade que Moraes determinou que Silveira voltasse a cumprir a pena em regime fechado. O ex-deputado federal voltou a ser preso na última terça-feira (24/12), véspera de Natal.

O ex-parlamentar, que foi preso inicialmente em fevereiro de 2023, havia sido beneficiado pelo ministro Alexandre de Moraes na última sexta-feira (20/12), com liberdade condicional.

Nesta quinta-feira (26/12), a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro (Seap-RJ) encaminhou ao STF relatório de geolocalização de Daniel Silveira. No documento, o órgão informa vários descumprimentos das condições impostas para a liberdade condicional.

O ministro do STF frisou que Silveira, em uma das ocasiões, passou mais de uma hora em um shopping, “reforçando a inexistência de qualquer problema sério de saúde, como alegado falsamente por sua defesa”.

A defesa do ex-deputado contesta a decisão de Moraes que determinou a retomada do cumprimento da pena em regime fechado. Os advogados afirmaram que ele “apenas foi, e às pressas, na noite de sábado (21/12), à emergência no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, com crise renal aguda e urinando sangue”.

“Diante do quadro preocupante de saúde, Daniel Silveira procurou ajuda médica, saindo às 22h20 e retornando do hospital às 2h10”, disse a defesa, em nota à imprensa na última terça-feira (24/12).

A decisão de então se baseou no fato de que Silveira deixou sua residência às 20h52 do dia 21/12 e se dirigiu ao endereço localizado no Condomínio Granja Santa Lúcia, onde permaneceu até as 21h30. Só então dirigiu-se ao Hospital Santa Tereza, tendo permanecido nas dependências do hospital durante o período das 22h16 do dia 21 até as 0h44 do dia 22.

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