Metrô do Recife volta a funcionar após pane elétrica: ramal Jaboatão reaberto, enquanto Camaragibe segue fechado

Após pane elétrica, a Linha Centro do Metrô do Recife voltou a funcionar em apenas um ramal, enquanto o outro segue fechado. As estações do ramal Jaboatão reabriram nesta sexta-feira (13), porém o ramal Camaragibe ainda está em manutenção devido aos maiores danos na rede aérea, conforme informou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

A Linha Centro do Metrô voltou a operar na manhã de sexta-feira, após a pane na rede aérea do sistema. Apenas o ramal Jaboatão está em funcionamento, sem previsão para a retomada do ramal Camaragibe. As quatro estações do ramal Jaboatão abriram no horário habitual, às 5h30, junto com a estação Coqueiral, ponto de encontro dos dois ramais.

Enquanto isso, as quatro estações do ramal Camaragibe permanecem em manutenção devido aos maiores danos na rede aérea, impossibilitando o funcionamento. As imagens enviadas por passageiros mostraram um incêndio nos fios da Estação Rodoviária, no ramal Camaragibe, que ocasionou o problema.

A CBTU relatou que os dois ramais da Linha Centro transportam aproximadamente 120 mil pessoas diariamente de Jaboatão e Camaragibe até a Estação Central do Recife, localizada no bairro de São José, no Centro da cidade. Os problemas recorrentes no Metrô do Recife têm prejudicado a operação das linhas, afetando a rotina dos usuários.

Algumas das ocorrências recentes incluem queda de energia com explosão em transformador, paralisação de linhas devido a problemas elétricos na rede aérea e fechamento de estações por questões na rede elétrica. Os problemas causam transtornos aos passageiros e evidenciam a necessidade de melhorias na infraestrutura do Metrô do Recife para garantir um transporte público mais eficiente e seguro.

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Ministério Público denuncia 19 pessoas em 6 estados por crimes violentos e lavagem de dinheiro: Operação Ladinos desarticulada.

O Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), denunciou nesta quarta-feira (18) 19 pessoas em seis estados por envolvimento em crimes violentos, roubo de carga, tráfico e lavagem de dinheiro. A operação recebeu o nome de Ladinos e foi deflagrada em outubro deste ano, resultando no cumprimento de mandados em São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas. A quadrilha movimentou um montante expressivo de R$ 424 milhões entre os anos de 2018 e 2023.

De acordo com as autoridades, os acusados podem responder por diversos crimes, como organização criminosa, lavagem de dinheiro e falsificação de documento público. A especialidade do grupo era o roubo de cargas de defensivos agrícolas, produtos essenciais no combate a elementos prejudiciais à agricultura. A investigação revelou que a organização atuava em diversas regiões do país, especialmente no eixo Sudeste-Nordeste.

Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 380 milhões em bens e valores ligados aos investigados. Diversos itens foram apreendidos pela Polícia Federal, incluindo dinheiro em espécie, cartões bancários, veículos, armas, munições e até objetos de valor aparentando serem de ouro. A investigação revelou um complexo sistema utilizado pela quadrilha para ocultar os rendimentos provenientes das atividades criminosas.

A investigação teve início em 2022, após a descoberta da localização do líder da organização criminosa em um condomínio de luxo em Campinas. O suspeito era procurado por roubo de carga de defensivos agrícolas e também era investigado por homicídios em Sergipe e Ribeirão Preto. A Polícia Federal realizou diligências e identificou dois núcleos criminosos, um envolvido em crimes violentos e outro em tráfico de drogas, receptação e lavagem de capitais.

A operação Ladinos contou com a participação de agentes especializados em repressão a roubos de carga da PF de Campinas e do Gaeco, levando à prisão de diversos integrantes da quadrilha. Os mandados foram cumpridos em diversas cidades, como Campinas, Americana, Guarujá, São Paulo, Aracaju, Patos de Minas, São Lourenço da Mata e outras. A investigação apontou para uma atuação abrangente e sofisticada da organização criminosa.

Em suma, a denúncia realizada pelo Ministério Público contra os envolvidos na operação Ladinos evidencia a complexidade e a extensão das atividades criminosas realizadas pela quadrilha. A investigação apontou para um esquema elaborado de lavagem de dinheiro, roubo de cargas e envolvimento em crimes violentos, resultando em prisões e apreensões em diferentes estados do Brasil. O combate ao crime organizado é essencial para garantir a segurança e a ordem pública em todo o país.

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