Réu por tentativa de feminicídio em São José do Ouro após agressão brutal com barra de ferro

Homem preso por espancar ex-companheira com barra de ferro vira réu por tentativa de feminicídio em São José do Ouro

Mulher foi hospitalizada, mas teve alta e passa bem. Homem foi preso em Santa Catarina após fugir. Câmeras flagraram as agressões.

Mulher é espancada com barra de ferro em São José do Ouro, no RS

A Justiça do Rio Grande do Sul aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) e tornou réu um homem de 49 anos que está preso sob a acusação de ter espancado com uma barra de ferro a ex-companheira em São José do Ouro, na Região Norte do Rio Grande do Sul. O crime aconteceu em 20 de outubro e foi flagrado por uma câmera de segurança (veja o vídeo acima).

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Conforme a Justiça, ele vai ser julgado por tentativa de feminicídio (com aumento de pena por ter sido cometido em descumprimento das medidas protetivas de urgência por meio cruel, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e contra a ex-namorada), tentativa de homicídio qualificado contra a amiga da ex, que estava com ela no momento do crime e também teria sido agredida, bem como por incêndio criminoso.

As imagens da câmera de segurança mostram o momento em que a mulher, de 30 anos, chega em casa de carro acompanhada de uma amiga. Em seguida, o suspeito aparece e começa agredi-la. Segundo familiares dela, a mulher sofreu fraturas em um braço, uma perna, um tornozelo, além de escoriações na cabeça.

De acordo com a Polícia Civil, a mulher só não morreu porque vizinhos ouviram o que acontecia e intervieram. O homem fugiu após colocar fogo no carro da mulher, mas foi preso dias depois em Santa Catarina, no município de Itajaí, em 12 de novembro e segue detido. A polícia havia descoberto que ele tem uma filha que reside na cidade.

A mulher chegou a ser hospitalizada em Passo Fundo após as agressões, mas já recebeu alta, segundo a polícia.

INVESTIGAÇÃO

Conforme a Polícia Civil, no dia do crime, a mulher estaria em uma festa com uma amiga quando o homem teria tentado se aproximar delas várias vezes. Elas avisaram os seguranças, que retiraram ele do local. Quando foram embora, as duas teriam se deparado com o homem escondido na casa da mulher.

Segundo relato de uma familiar da mulher à polícia, a vítima das agressões e o suspeito tinham uma relação casual e não chegaram a namorar, mas ele não teria aceitado quando ela resolveu encerrar a relação.

De acordo com o delegado Janquiel Grando, responsável pela investigação, a mulher tinha uma medida protetiva contra o homem desde julho.

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Sepultadas duas mulheres que comeram bolo envenenado em Torres, RS: investigações em andamento

Sepultados os corpos de duas mulheres que comeram o bolo em Torres, no Rio Grande do Sul. Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos, foram veladas nesta quarta-feira (25) em Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Duas pessoas ainda estão internadas em estado grave em Torres.

Ambas as vítimas faleceram após consumirem um bolo que teria sido o causador das intoxicações. Dezenas de familiares e amigos compareceram ao velório e prestaram suas homenagens no Cemitério São Vicente. A terceira vítima, Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, também será velada no mesmo cemitério nesta quinta-feira.

A preparadora do bolo e um menino de 10 anos continuam internados em Torres, apresentando melhora em seus quadros clínicos. A Polícia Civil está investigando o caso para esclarecer as circunstâncias que levaram ao envenenamento das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto-Geral de Perícias para necropsia e os alimentos consumidos pela família estão passando por análise.

Denise Teixeira Gomes, amiga de Maida Berenice Flores da Silva, lembra com carinho da jovialidade e alegria das vítimas, ressaltando que eram pessoas solidárias e felizes. O incidente chocou a comunidade local e levantou questionamentos sobre a segurança alimentar e a procedência dos alimentos consumidos.

A tragédia mobilizou a atenção da população e das autoridades locais, que pedem por mais esclarecimentos sobre o caso. A fatalidade serve como alerta para a importância da qualidade e procedência dos alimentos consumidos, visando a prevenção de intoxicações e envenenamentos. A comunidade se une em solidariedade aos familiares e amigos das vítimas nesse momento de luto e busca por respostas.

A investigação está em andamento e visa identificar as causas do envenenamento que resultou nas mortes das mulheres. A comoção se espalhou pela região, levando à reflexão sobre a segurança alimentar e a necessidade de se manter padrões adequados na manipulação e preparo dos alimentos. A expectativa é de que o caso seja esclarecido para que medidas preventivas possam ser tomadas e evitar novas tragédias semelhantes.

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