Crescimento alarmante de casos de dengue em crianças e adolescentes no Sul de MG: mais de 800%

Casos de dengue em crianças e adolescentes crescem mais de 800% neste ano no Sul de MG

Dados analisados são entre 1º de janeiro e 4 de dezembro de 2023 e 2024. Em Varginha, a procura pela vacina está abaixo do esperado.

Casos de dengue em crianças e adolescentes crescem mais de 800% no Sul de Minas

Os casos de dengue em crianças e adolescentes cresceram quase 830% em 2024 em comparação com o ano passado no Sul de Minas. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde. Enquanto isso, a procura pela vacina que protege contra a doença está abaixo do esperado.

Segundo dados da SES-MG, entre 1º de janeiro e 4 de dezembro de 2023, 2484 crianças e adolescentes de 0 a 14 anos tiveram dengue no Sul de Minas. Neste mesmo período, em 2024, o número de contaminados subiu para 23.096, um crescimento de 829,79%.

Os dados da SES também mostram que, em Varginha, 49% do público-alvo ainda não foi vacinado contra a dengue. Até o momento, mais de 1,2 mil pessoas foram imunizadas contra a doença, sendo mais de 1,1 mil com a 1ª dose e apenas 166 com a 2ª dose.

“Primeiro, por causa do estigma mesmo em relação às vacinas. As pessoas têm um preconceito contra a vacina da dengue. E, segundo lugar, a baixa vacinação ocorre por causa que a pessoa que teve dengue tem que esperar seis meses após tratamento de dengue para ser vacinado”, disse Adrian Nogueira, secretário de Saúde de Varginha.

Varginha conta atualmente com nove salas de vacinação, além da central de vacinas. A primeira dose da imunização contra a dengue deve ser feita seis meses após a pessoa ter tido a doença. A segunda dose é aplicada três meses após a aplicação da primeira dose.

A dengue em crianças pode ser assintomática, mas algumas podem apresentar febre alta e irritabilidade, sonolência, manchas vermelhas na pele e falta de apetite, especialmente durante épocas de epidemia.

“Eles se desidratam de forma mais fácil também, mais do que um adulto. E aí a gente precisa, a partir dos sinais de alerta, procurar um atendimento que seja uma hidratação venosa ou tentar uma hidratação oral em casa enquanto a criança está conseguindo. Mas assim que chegam os sinais de alerta, vômito que não passa, uma dor abdominal que não passa, febre muito alta, a gente precisa procurar um atendimento para ser medicada”, explicou a pediatra e neonatologista, Amanda Maiolini.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, o Sul de Minas registrou mais de 228 mil casos de dengue este ano. 291 pessoas morreram com a doença. O secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, falou sobre medidas que serão tomadas para tentar evitar uma nova explosão de casos.

“Nós já estamos capacitando cada região do Estado no manejo, no preparo. Então, já repassamos este ano mais de R$ 70 milhões aos municípios mineiros, para que eles se preparem contratando novos agentes de endemias. Temos os drones, uma maior novidade, que nós sabemos que todos os municípios mineiros têm acesso ao drone. A vantagem do drone é que ele fotografa e ele observa onde tem focos de dengue e muitas vezes esses focos em lugares inacessíveis e onde o olho humano não consegue enxergar. Ele avisa ao município aquele local específico onde tem um foco e aí ele pode ser mais assertivo. Mas se tiver água parada num copo de plástico, o drone consegue jogar um larvicida ali dentro e matar aquele foco”, explicou Bacchereti.

Ainda de acordo com o secretário, o Estado espera que os casos de dengue no próximo ano sejam mais controlados. Mesmo assim, as equipes estão se preparando para atuar em um pior cenário.

“Temos o Tipo 3 da dengue, que se ela de fato for predominante, teremos muitos casos. Estamos vendo o crescimento de dengue no estado, ainda controlado, ainda é esperado, mas nós vamos pensar que pode ser o pior cenário. Vamos nos preparar para o pior cenário, porque se, mesmo a gente com o pior cenário, conseguir controlar e não ser o cenário tão ruim, valeu a pena todo o esforço”, pontuou o secretário.

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Detento foge de Hospital em Juiz de Fora: Autoridades em Busca do Foragido de 32 Anos – Diário do Estado

Detento que estava internado foge de hospital em Juiz de Fora

Sebastião Marcelo Neto, de 32 anos, passava por um tratamento médico no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus. Em nota, a unidade de saúde informou que não se manifestará sobre o caso, que será investigado.

Um detento de 32 anos que estava internado no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), em Juiz de Fora, fugiu da unidade de saúde na madrugada desta quarta-feira (18). Segundo a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Sebastião Marcelo Neto passava por tratamento médico no local. Contudo, não foi informada a data de entrada dele nem o tipo de atendimento recebido. Em nota, a assessoria do hospital informou que realizou procedimentos internos, mas não se manifestará sobre o caso.

Sebastião Marcelo estava no sistema prisional mineiro desde o dia 14 de outubro deste ano e foi admitido na Penitenciária José Edson Cavalieri, em Juiz de Fora, pouco menos de um mês depois. A pasta não divulgou por qual crime ele foi detido. Ainda de acordo com a Sejusp, as forças de segurança estão em busca do detento. Caso alguém tenha informações, pode ligar de forma anônima para o Disque Denúncia, pelo número 181. O Departamento Penitenciário de Minas Gerais iniciou uma investigação para apurar circunstâncias da fuga, que ainda não teve a dinâmica divulgada.

É importante ressaltar a gravidade da situação e a necessidade de localizar o detento o mais rápido possível. A fuga de detentos de unidades médicas e penitenciárias representa um risco para a sociedade e para a segurança pública como um todo. A colaboração da população através do Disque Denúncia pode ser fundamental para auxiliar as autoridades na recaptura de Sebastião Marcelo Neto.

A fuga de detentos não é um acontecimento isolado na região de Juiz de Fora, conforme notícias anteriores veiculadas pelo Diário do Estado. Casos de tentativas de assaltos realizadas por detentos que fugiram de viaturas ou de penitenciárias são recorrentes, evidenciando a necessidade de medidas efetivas para prevenir e conter esse tipo de situação. As autoridades competentes devem intensificar os esforços para garantir a segurança da população e a integridade do sistema prisional.

Nesse contexto, a colaboração da sociedade é fundamental para informar sobre possíveis paradeiros do detento foragido. A disseminação de informações através de canais como o Disque Denúncia e a cooperação com as forças de segurança são essenciais para o êxito das operações de busca e recaptura. Portanto, é crucial que a população esteja atenta e se mobilize em prol da segurança de todos, contribuindo para a resolução desse caso e para a prevenção de futuras ocorrências similares.

O Diário do Estado continuará acompanhando o desenrolar desse caso e fornecerá atualizações sobre as investigações em andamento. A transparência e a divulgação de informações são fundamentais para manter a população informada e consciente dos acontecimentos locais. É essencial que a segurança pública seja tratada com seriedade e que medidas adequadas sejam adotadas para garantir a ordem e tranquilidade da comunidade em Juiz de Fora e região.

Por fim, é importante reforçar a importância da cooperação entre a sociedade e as autoridades responsáveis pela segurança pública. A participação ativa dos cidadãos, aliada à eficácia das ações policiais, é essencial para promover um ambiente seguro e livre de ameaças. Portanto, permaneçamos vigilantes e engajados na construção de uma comunidade mais protegida e coesa. Juntos, podemos contribuir para a justiça e a paz em nossa cidade.

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