O comércio goiano continua a mostrar um desempenho robusto, com um crescimento de 8,1% em outubro na variação interanual, em comparação com o mesmo mês de 2023. Este resultado significativo fez com que o setor atingisse a marca de 11 meses com crescimento consecutivo, uma sequência não vista desde 2014, conforme apuração do Instituto Mauro Borges (IMB).
Os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que o bom desempenho foi impulsionado principalmente pela venda de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, que registrou um aumento de 40,7%. Além disso, os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos também contribuíram significativamente, com um crescimento de 23,6%.
Variações acumuladas
Nas variações acumuladas no ano e em 12 meses, o crescimento do comércio goiano foi de 6,2% e 5%, respectivamente. Essas altas foram puxadas pelos artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, além dos hipermercados e supermercados. Em comparação com a média nacional, o Brasil obteve crescimento de 6,5%, 5% e 4,4% nas variações interanual, acumulada no ano e em 12 meses, respectivamente.
O registro de onze meses de crescimento consecutivo no comércio goiano reflete o fortalecimento do setor, destacou o titular da Secretaria-Geral de Governo (SGG), Adriano da Rocha Lima. Esses resultados são muito importantes para o desenvolvimento da nossa economia, indicando uma tendência positiva no setor comercial.
Varejo ampliado
Outro destaque da pesquisa foi a alta do comércio varejista ampliado, que apresentou um crescimento de 11,2%. Este desempenho levou Goiás para a posição de terceiro estado que mais cresce no país nesse indicador, ficando atrás apenas da Paraíba (11,8%) e Amapá (18,2%). A venda de veículos, motocicletas, partes e peças foi a responsável pelo bom desempenho, com um aumento de 27,8%.
A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) produz indicadores que permitem acompanhar o comportamento conjuntural do comércio varejista no país, investigando a receita bruta de revenda nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, e cuja atividade principal é o comércio varejista. Esses dados são essenciais para entender as tendências e o desempenho do setor comercial.