DE está lúcido e orientado, sob cuidados semi-intensivos, de acordo com o boletim médico divulgado na manhã desta sexta-feira (13) pelo Hospital Sírio Libanês. O DE alimentou-se normalmente e caminhou pelos corredores do hospital. DE segue internado, mas agora sob cuidados semi-intensivos.
Havia essa previsão, dada pelos médicos na quinta-feira (12), de que seria reduzida a monitorização dos parâmetros de saúde dele, que era feita, até então, de forma intensiva, como em uma UTI. DE, no entanto, continuaria no mesmo quarto do hospital, segundo a equipe médica.
O petista, que tem 79 anos, fez uma cirurgia de emergência na madrugada de terça-feira (10) para drenar um hematoma na cabeça – ainda em decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.
Na quinta, ele passou por um procedimento para evitar um novo sangramento na cabeça. No fim do dia, o dreno intracraniano que havia sido colocado no local da cirurgia de terça foi retirado.
A previsão de alta está mantida para o início da semana que vem, na segunda ou terça-feira. Segundo a equipe médica, o exame neurológico do presidente está normal. A única recomendação é de repouso relativo para que ele não faça esforço físico e evite estresse emocional.
A intervenção feita na quinta foi um complemento à cirurgia de terça e teve caráter preventivo para evitar um novo sangramento. “A chance de [o hematoma] se refazer é baixa”, disse o neurologista Rogério Tuma.
A recuperação de DE vai exigir um repouso relativo. Com exceção da família, as visitas estão proibidas até o fim da internação. Os médicos ressaltaram que o presidente está “apto para praticar qualquer ato de vida” e a trabalhar, mas a recomendação é que ele não trabalhe enquanto estiver no hospital para não passar por estresse.
DE foi internado às pressas no fim da noite de segunda no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo após passar o dia com dor de cabeça. Ele achava, na verdade, que estivesse ficando com gripe. Ainda em Brasília, ele havia feito um exame de imagem, que mostrou uma nova hemorragia intracraniana, de cerca de três centímetros. DE foi, então, transferido para São Paulo.
Embora, na queda, Lula tivesse batido a região da nuca, o hematoma estava na região do lobo frontal e do lobo parietal. Isso acontece, segundo os médicos, porque o sangramento é causado pelo “chacoalhão” do cérebro na batida e não é no local da batida.