Homem preso por armazenar imagens de abuso sexual é suspeito de oferecer R$ 200 por vídeo de estudantes – Prisão em flagrante

Preso por armazenar imagens de abuso sexual contra crianças é suspeito de assediar estudantes oferecendo R$ 200 por vídeo

Os policiais da 29ª DP (Madureira) prenderam Marcos Alexandre Gonzaga Moraes e Kevin Bonfim Dos Santos. Marcos foi apontado como suspeito de assediar jovens pelo Whatsapp, oferecendo R$ 200 por fotos das adolescentes nuas ou vídeos com cenas de sexo.

Marcos Alexandre Gonzaga Moraes e Kevin Bonfim Dos Santos foram presos por armazenar imagens de abuso sexual contra crianças — Foto: Reprodução

Policiais civis da 29ª DP (Madureira) prenderam em flagrante, nesta sexta-feira (13), dois homens pelo crime de armazenar imagens de abuso sexual contra crianças e adolescentes. Um dos presos é suspeito de assediar jovens estudantes oferecendo R$ 200 por vídeo enviado.

Marcos Alexandre Gonzaga Moraes e Kevin Bonfim Dos Santos foram surpreendidos pelos policiais por volta das 6h. A equipe chefiada pelos delegados Bruno Ciniello e Diego Vieira cumpriu um mandado de busca e apreensão no endereço de Marcos. Kevin também estava no local.

Os investigadores encontraram fotos e vídeos de pornografia envolvendo crianças e adolescentes nos celulares dos dois. Kevin informou que os arquivos armazenados no seu telefone foram enviados pelo amigo Marcos.

Além dos aparelhos, foram encontrados cartões bancários em nome de outras pessoas, assim como cédulas de R$20 e R$10, aparentemente falsificadas.

ASSÉDIO CONTRA ESTUDANTES

As investigações da 29ª DP tiveram início no dia 4 de dezembro, quando os policiais souberam que um homem, que se apresentava como Alexandre nas redes sociais, assediava estudantes adolescentes.

Os policiais descobriram que se tratava de Marcos Alexandre. De acordo com a investigação, ele abordava as jovens pelo aplicativo de mensagens Whatsapp e oferecia R$ 200 em troca de fotos das adolescentes nuas ou vídeos com cenas de sexo.

Segundo os investigadores, após receber as imagens, o suspeito passava a exigir que as vítimas se dirigissem até a sua casa para receber o pagamento prometido. Ele ameaçava as jovens de divulgar as imagens enviadas.

As vítimas que se recusavam a ir ao endereço tinham seus arquivos divulgados em redes sociais. Segundo a Polícia Civil, o suspeito procurava pessoas próximas da vítima, principalmente no colégio onde as adolescentes estudavam, para enviar as imagens.

Marcos Alexandre também já foi indiciado pelos crimes de ameaça e vias de fato praticados contra a sua ex-companheira.

Marcos e Kevin foram conduzidos à sede da 29ª DP para registro e em seguida encaminhados ao sistema prisional.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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