Major RD retorna às raízes em visita a Vilar Carioca no quadro ‘Sou de Favela’ com Major RD: rapper nato da Zona Oeste do Rio.

Quadro ‘Sou de Favela” acompanha Major RD em visita a Vilar Carioca, comunidade
em que artista nasceu, em Campo Grande

Major RD aprendeu a rimar com o amigo, cantor e ator, Xamã. Na época das
batalhas de rap, a dupla chegava até as finais juntas.

Quadro ‘Sou de Favela’ apresenta cantor Major RD, talento que nasceu em Vilar
Carioca, na Zona Oeste do Rio [https://s04.video.glbimg.com/x240/13183083.jpg]

Nascido e criado na comunidade do Vilar Carioca, Rodrigo Freitas Fernandes
Moraes, o cantor Major RD, é considerado o orgulho da região. O talento de 27
anos é rapper, compositor e já fez show no Rock in Rio.

“Fui criado aqui nesta humilde residência. Andei por essas ruas por muito tempo,
jogando bola, fazendo rima. Comecei a fazer rima um pouco mais tarde porque a
princípio eu sempre quis ser jogador de futebol”, contou Major RD.

O cantor, não mora mais no Vilar Carioca, mas disse que vive mais na comunidade
do que na própria casa. “Eu acordo lá, na minha casa onde eu moro agora e já
venho para cá. Aqui estão meus amigos, minha família. Então, para mim, esse é o
meu lugar preferido ainda”, revelou Major RD.

Em entrevista ao quadro “Sou de Favela” do RJ1, o cantor disse que no início da
carreira foi descoberto por Xamã e outros artistas da cena do rap.

Major RD conta que aprendeu a rimar com Xamã. — Foto: Reprodução

Xamã e Major RD nas batalhas de rap chegavam até as finais juntos. Xamã destaca
a criatividade, a imposição de voz e a importância do amigo. “Sem ele, não tinha
Xamãzinho”, revelou o artista.

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Jovem baleada no Rio: família denuncia demora no socorro pela PRF

Policiais rodoviários demoraram a socorrer jovem baleada no Rio, diz mãe

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, está internada em estado gravíssimo. Família diz que processará o Estado.

Em depoimento, policiais da PRF reconhecem que atiraram em carro de jovem no Rio.

Baleada na cabeça na véspera de Natal, quando deixava a Baixada Fluminense para uma ceia em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, Juliana Rangel, de 26 anos, demorou a ser socorrida pelos policiais, de acordo com a mãe da jovem.

Dayse Rangel, mãe de Juliana, falou da demora no atendimento. “Eles não socorreram ela. Quando eu olhei eles estavam deitado no chão batendo no chão com a mão na cabeça. E eu falei: ‘não vão socorrer não?’, questionou a mãe da jovem.”

A família da jovem estava na BR-040, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, e seguia para a ceia de Natal, em Itaipu, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A família foi surpreendida pelos disparos realizados por 3 policiais rodoviários federais.

Juliana Leite Rangel, de 26 anos, foi baleada na BR-040. Dayse Rangel disse que quando viu os policiais, a família chegou a abrir passagem para a chegada deles ao carro, mas os agentes federais só atiraram. “A gente até falou assim: ‘vamos dar passagem para a polícia’. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, eles começaram a mandar tiro para cima da gente. Foi muito tiro, gente, foi muito tiro. Foi muito mesmo. E aconteceu que, quando a gente abaixou, mesmo abaixando, eles não pararam e acertaram a cabeça da minha filha.”

Alexandre Rangel, pai da jovem, contou o que aconteceu: “Vinha essa viatura, na pista de alta (velocidade). Eu também estava. Aí, liguei a seta para dar passagem, mas ele em vez de passar, veio atirando no carro, sem fazer abordagem, sem nada. Aí falei para minha filha ‘abaixa, abaixa, no fundo do carro, abaixa, abaixa’. Aí eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha.”

Juliana Rangel, atingida na cabeça, foi levada para o Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias. O estado de saúde dela, até às 22h desta quarta-feira (25), era considerado gravíssimo. A jovem foi medicada, passou por cirurgia e está no Centro de Tratamento Intensivo (CTI). Os agentes usavam dois fuzis e uma pistola automática, que foram apreendidos. Em depoimento, os agentes reconheceram que atiraram contra o carro. Eles alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do veículo e deduziram que vinha dele.

Vitor Almada, superintendente da PRF no RJ, disse que, em depoimento, os policiais alegaram que ouviram disparos quando se aproximaram do carro, deduziram que vinha dele, mas depois descobriram que tinham cometido um grave equívoco.

“A Polícia Federal instaurou inquérito para apurar os fatos relacionados à ocorrência registrada na noite desta terça-feira (24/12), no Rio de Janeiro, envolvendo policiais rodoviários federais. Após ser acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), uma equipe da Polícia Federal esteve no local para realizar as medidas iniciais, que incluíram a perícia do local, a coleta de depoimentos dos policiais rodoviários federais e das vítimas, além da apreensão das armas para análise pela perícia técnica criminal.”

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