Na noite de 13 de dezembro, a Rússia cumpriu sua promessa e lançou um novo ataque generalizado contra a infraestrutura energética da Ucrânia. Essa ação forçou as autoridades ucranianas a implementar cortes de energia emergenciais em todo o país.
“O inimigo continua seu terror. Mais uma vez, o setor de energia em toda a Ucrânia está sob ataque maciço,” escreveu o ministro de energia ucraniano, German Halushchenko, em sua página oficial no Facebook. Halushchenko ainda não esclareceu a extensão dos danos, mas aconselhou as pessoas a permanecerem em abrigos.
As ruas da capital, Kiev, permaneceram em grande parte vazias na manhã de 13 de dezembro, quando a força aérea ucraniana emitiu um alerta de ameaça de mísseis balísticos e de cruzeiro que podem atingir partes do país. A Ukrenergo, operadora da rede de energia da Ucrânia, explicou que estava introduzindo cortes de energia em todo o território.
Nos últimos meses, as forças de Moscou intensificaram os bombardeios no território ucraniano, deixando o país em uma posição precária. No mês passado, o presidente russo Vladimir Putin ameaçou atacar a Ucrânia novamente com um novo míssil balístico nuclear, após uma ofensiva generalizada à infraestrutura de energia que deixou mais de um milhão de famílias ucranianas sem energia.
O mais recente ataque da Rússia ocorreu após Moscou prometer, na quinta-feira, 12, responder a uma investida de Kiev em uma cidade no sudoeste do território russo. O Kremlin alegou que a ação da Ucrânia envolveu seis mísseis balísticos ATACMS fabricados pelos Estados Unidos.
O governo ucraniano reconheceu que fez “acertos tangíveis em alvos russos” na quarta-feira, 11, incluindo instalações militares e de energia, mas não detalhou que tipo de mísseis foram usados.