Idosa condenada por morte de menino em ritual de magia é presa em SC

Idosa condenada por mandar matar menino a facadas para ritual de magia na Bahia
é presa em SC

Criança de 8 anos foi abusada sexualmente e assassinada. Crime foi cometido por
dois homens e um adolescente, e idosa conhecida como ‘Mãe Vanginha’ foi uma das
mandantes, conforme investigação.

Idosa condenada por morte de menino de 8 anos na DE é preso em SC

Uma idosa de 70 anos condenada pela morte a facadas de um menino de 8 anos na
Bahia foi presa em Brusque, no Vale do Itajaí, em Santa Catarina, na
tarde desta sexta-feira (13), informou a Polícia Civil. Ela estava escondida em
casa e foi levada ao Presídio Feminino de Itajaí.

O menino foi abusado sexualmente e assassinado em 2008 por dois homens e um
adolescente. Segundo a investigação, três mulheres foram mandantes, entre elas a
idosa presa em Brusque.

Ela está condenada de forma definitiva a 37 anos e seis meses de prisão em
regime inicial fechado pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e
estupro, de acordo com a Polícia Civil.

A idosa era conhecida como “Mãe Vanginha”. A morte teria sido encomendada para
um ritual de magia maligna.

O delegado Fernando Luis De Farias, responsável pelo caso, detalhou que o
mandado de prisão dela mais recente foi expedido em abril deste ano. Ela estava
em Brusque há quatro meses.

A polícia catarinense chegou até a condenada após levantar informações junto com
a Polícia Federal e o setor de capturas de São Borja, no Rio Grande do Sul. Elas
apontavam que a foragida estava em Brusque.

Com essas informações, a polícia descobriu o imóvel onde ela estava, no bairro
Zantão. Após monitoramento, os policiais confirmaram que ela estava escondida na
casa, de difícil acesso, e fizeram a prisão.

Conforme apurado pelos policiais, ela ficava dentro do imóvel durante
praticamente todo o dia, para evitar ser presa.

“Com o cumprimento do mandado, haverá tratativas entre os juízes da Vara de
Execuções Penais de Itajaí e da Bahia para se definir o local do cumprimento da
pena imposta”, disse o delegado.

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Cirurgia inédita de redesignação sexual com técnica robótica é realizada em SC: paciente se recupera bem

SC realiza cirurgia inédita no Brasil de redesignação sexual com técnica robótica, diz clínica

Procedimento usado tecido abdominal no canal vaginal. Procedimento foi feito em cinco horas no Hospital Santa Isabel em Blumenau. Paciente se recupera bem.

Uma mulher trans de 31 anos foi submetida a uma cirurgia de redesignação sexual com tecnologia robótica em Santa Catarina. De acordo com a equipe da Transgender Center Brazil, responsável pelo procedimento, este foi o primeiro procedimento com a técnica no país.

A cirurgia foi feita no Hospital Santa Isabel em Blumenau, no Vale do Itajaí, em 10 de dezembro. Na segunda-feira (23), os responsáveis informaram que a paciente, natural de Belo Horizonte (MG) se recuperava bem.

A cirurgia levou mais de 5 horas e a paciente teve alta em três dias, sem dor e sem queixas pós-operatório. A mulher permaneceu em Blumenau para se recuperar e realizar uma avaliação médica.

Segundo o médico José Carlos Martins Junior, um dos responsáveis pelo procedimento, a paciente chegou na clínica com queixa de pouca pele na região genital para o forramento do canal vaginal na operação de redesignação.

Ao se juntar com o cirurgião abdominal Rinaldo Danesi, eles escolheram a técnica peritoneal via robótica, que só havia sido realizada fora do país.

“A cirurgia via robô traz muitas vantagens. Por se tratar de algo delicado, o robô dá mais precisão nos movimentos e a recuperação é muito mais rápida, por ser menos invasivo”, explicou Martins. O médico já fez mais de 2000 cirurgias de transição de gênero, tanto face, quanto genital.

Como funciona a cirurgia: A cirurgia consiste em retirar parte do peritônio, membrana que reveste a parede abdominal, que é bem fina e resistente, e implantá-la na cavidade vaginal.

O resultado final é um ganho de profundidade vaginal, conforme o cirurgião: “A estética permanece a mesma, porém, ela acaba se tornando uma vagina mais profunda”, afirma.

Enquanto a vagina de inversão peniana chega a 15 centímetros, a técnica peritoneal pode chegar de 20 a 22 centímetros, porque o forramento da vagina é mais extenso pelo peritônio. Por isso é usada para quem tem pouca pele, ou já teve complicações em outras cirurgias.

Com a tecnologia do robô, aperfeiçoada nos Estados Unidos, foi possível conciliar as duas ações essenciais da cirurgia: a parte estética e o procedimento abdominal.

“A gente conseguiu fazer a cirurgia quase em conjunto, a parte externa com a parte robótica. O peritônio se mostrou muito propício para esse tipo de cirurgia”, detalhou o cirurgião Rinaldo Danesi.

José Carlos Martins Junior reforça que convênios que já autorizavam o procedimento sem a nova tecnologia devem estender cobertura às cirurgias de redesignação sexual assistidas por robótica, assim como aconteceu com a paciente. Ela teve o procedimento autorizado pela empresa conveniada de saúde.

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